Aplicativo do governo para transferências financeiras eletrônicas, o PIX foi regulamentado nesta quarta-feira (12) pelo Banco Central (BC).
Segundo o BC, o PIX contará com a ferramenta “PIX Agendado”. Por meio dela, será possível agendar nos bancos um pagamento instantâneo em data futura.
Conforme o banco, o início do cadastro de Chaves PIX (número de telefone celular, CPF, CNPJ ou e-mail), que facilitam a identificação do recebedor, se dará em 5 de outubro de 2020.
Entretanto, o início da operação plena está marcado para 16 de novembro deste ano.
Em nota, o BC afirmou que “analisou as contribuições recebidas e promoveu ajustes, buscando aprimorar o conjunto de regras que regem o funcionamento do PIX para possibilitar a construção de um meio de pagamento eficiente, seguro, inclusivo, competitivo e capaz de acomodar os mais diversos casos de uso”.
PIX: diretor de Organização do Sistema Financeiro
Diretor de Organização do Sistema Financeiro, João Manoel Pinho de Mello disse que o PIX terá um custo baixo. “Hoje as instituições pagam algo como R$ 0,07 por TED. No PIX, de cada dez transações que cruzarem pela conta de um recebedor, a instituição pagará R$ 0,01. É basicamente zero”, pontuou.
O executivo ressaltou que não haverá tabelamento de preços no PIX.
Ele lembrou que em cartões de crédito e débito e em boletos o consumidor não paga nada para utilizar essas ferramentas.
“Quando você usa o cartão de crédito, não paga nada para usar. Quando paga o boleto, você não paga nada”, afirmou.
E acrescentou que o mesmo ocorrerá com o PIX. “Por uniformidade [com os demais meios], o pagamento no PIX se dará no meio recebedor.”
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