Com Yuni, 13 das 24 empresas brasileiras na fila do IPO são do setor imobiliário

A Yuni pediu nesta sexta-feira (7) aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para uma oferta inicial de ações (IPO).

Com isso, aumenta a onda do setor imobiliário brasileiro rumo ao mercado de capitais, diz a Reuters.

Agora, 13 das 24 empresas do país à espera de autorização para listagem na bolsa são ligados à construção civil, movimento que se intensificou nas últimas semanas, mesmo diante da crise econômica provocada pela pandemia da Covid-19.

O movimento remete a 2007, quando cerca de duas dezenas de empresas do setor imobiliário estrearam na bolsa paulista, quase um terço do total de estreias daquele ano no mercado de capitais doméstico.

Desta vez, no entanto, as construtoras têm como pano de fundo o juro básico da economia na mínima histórica de 2%, com o Banco Central tentando combater os efeitos recessivos da pandemia.

Muitos economistas avaliam que a Selic deve ficar em níveis muito baixos por alguns anos, o que pode dar grande impulso a empréstimos de longo prazo.

IPO: o objetivo

Conforme a Reuters, a Yuni fará simultaneamente oferta primária e secundária de ações.

Estas servirão tanto para dar saída parcial a atuais sócios quanto para levantar recursos para financiar o crescimento.

No prospecto preliminar da operação, que será coordenada por Itaú BBA e BTG Pactual, a Yuni afirma que usará os recursos da oferta primária para comprar terrenos, reforçar o capital de giro e investir nas vendas por meio de canais digitais.

A Yuni é especializada em projetos residenciais e comerciais de alto padrão em São Paulo, mas também entrou em projetos residenciais econômicos por meio da joint venture chamada Atua.

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