O banco de investimentos BR Partners pediu registro para uma oferta inicial de ações (IPO).
A instituição também projeta que o país passará por uma desintermediação financeira e, por conta disso, lançará uma plataforma digital de investimentos.
Criado em 2009 como uma boutique de assessoria para fusões e aquisições, fará oferta apenas primária, papéis novos, cujos recursos vão para o caixa.
Com apenas 94 funcionários, o grupo teve lucro líquido de R$ 45,4 milhões no primeiro semestre, alta de 36% ante mesma etapa de 2019, com salto de 42,7% na receita com prestação de serviços.
Também no comparativo anual, a rentabilidade sobre o patrimônio subiu 8 p.p, para 30,4%.
Juros e liquidez
De acordo com o prospecto emitido referente ao IPO, o BR Partners prevê que, com taxas de juros em mínimas históricas no Brasil e liquidez elevada em mercados globais, o mercado de fusões e de crédito estruturado e mercado de capitais devem ter períodos prolongados de crescimento.
O IPO será coordenado pelo BTG Pactual, Bank of America, Credit Suisse e Itaú BBA. O BR Partners pretende listar suas units – cada uma representando uma ação ordinária e duas preferenciais – no nível 2 de governança da B3.
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