A Empiricus é uma empresa fundada em 2009, tem como especialização publicações de conteúdos voltados para o mercado financeiro, como por exemplo, ideias para investimentos. Atualmente, contém cerca de 350 mil assinantes.
Empiricus
Para isso, existem mais de 300 funcionários, na sede que fica localizada em São Paulo, no centro financeiro da metrópole, a Avenida Brigadeiro Faria Lima.
Em sua fundação, a idealização foi feita por dois professores universitários, sendo eles Felipe Miranda e Rodolfo Amstalden, juntamente com Marcos Elias e Caio Mesquita. Além disso, a Empiricus é conhecida também por suas arrojadas campanhas publicitárias, que muitas vezes ocorrem em anúncios de YouTube.
Para entender melhor o papel da empresa e o motivo de ser amada por tantos e odiados por outros, o Canal 1Bilhão Educação Financeira entrevistou o CEO Felipe Miranda.
“Agora o Brasil está migrando para ações, é possível ver os números da Bolsa. Então, quais são as principais recomendações, quais são as ações que você acha que tem maior potencial? Quais são as preferidas da equipe de análise da Empiricus?”, pergunta o Financista do Canal, Fabrizio Gueratto.
O que ele recomenda?
Felipe explica que não irá fugir da pergunta, mas que antes é importante dar um passo para trás. “Tem gente que estudou muito seriamente o tipo dos erros que as pessoas físicas cometem. Então, um dos erros típicos é justamente o excesso de concentração. Portanto, se não for possível que você adquira a maioria dessas ações que vou falar, chegar próximo dessa carteira, é possível comprar BOVV11, que replica uma carteira do Ibovespa, ou então SMAL11. Se você tiver essas duas coisas, é possível investir em um grupo de empresas de uma só vez”, explica o CEO da Empiricus.
Felipe recomenda que do percentual investido em ações, tenha algo, em torno, de 75% em BOVV11 e o restante, ou seja 25% para SMAL11.
“As pessoas sempre querem ser espertas, perguntam qual ação vai valorizar 20%. Mas a verdade é que ninguém sabe que ação é essa. Então, você pega uma Magazine Luiza, mas isso ocorre quase que na sorte. Por exemplo, você tem 15 ações e uma dela vai subir, e se a gente soubesse aquela que vai valorizar, todo mundo já teria comprado”, dispara Miranda.
O Estrategista-Chefe da Empiricus explica então as blue chips, que estão no Ibovespa, e quais está recomendando ultimamente. “Itáu é sempre Itaú. Os bancos digitais são sim uma ameaça, mas agora a gente entra num ciclo de crédito positivo, principalmente para pequena e média empresa, que foi um setor que acabaram retraindo muito o crédito. Além disso, eles não iriam perder tempo, mesmo que as fintechs sejam uma ameaça. Por exemplo, a XP Investimentos é a maior fintech brasileira hoje, e o Itaú já comprou, por isso, acredito que esse movimento acabe acontecendo com outras também. O Itaú comprou a XP valendo R$ 12 bilhões e hoje já está R$ 60 bilhões. Bom, fora Itaú, tem Petrobras também, BTG Pactual, Rumo, Renner, Banco do Brasil e Gerdau”, explica Miranda.
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