4 DICAS PARA EMPREENDEDORES MONTAREM UMA STARTUP – Como WALT DISNEY quebrou e montou um IMPÉRIO?

Dicas do ex-presidente da ABDI, Guto Ferreira, para montar startup. Ele já palestrou sobre os temas Inovação, Indústria 4.0 e Digitalização da Economia.

Luiz Augusto de Souza Ferreira, é jornalista e especialista em inovação. Além de ser presidente licenciado da Confia Microcrédito, uma das principais organizações de microfinanças do país até 2016.

Guto Ferreira

É palestrante nacional e internacional nos temas Inovação, Indústria 4.0 e Digitalização da Economia, tendo representado o país em discussões globais e eventos em países como EUA, Japão, Coreia, Reino Unido, Israel e Alemanha.

De 2010 a 2013 foi coordenador da área de empreendedorismo da prefeitura de São Paulo, Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho. No mesmo período coordenou trabalhos na avenida de juventude do Fórum Mercocidades.

De 2014 a 2015 foi colunista da revista InfoMoney.

Ex-Presidente da ABDI

Atuando também como mentor e curador nos principais eventos de empreendedorismo do Brasil. Entre 2016 e 2019 comandou, como presidente, a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), sendo este, um dos principais players de inovação e tecnologia do governo.

Startups

Dentro da agência, Guto liderou importantes projetos. Como por exemplo, Agenda Brasil 4.0, Living Labs, Smart Cities, Conexão Startup Indústria, PROVA – Laboratório Pró Varejo, ProCyber (parceria com o Comando de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro), BIM – Building Information Modeling (Construção Civil), e formação de métricas e base estratégica para a Digitalização da Economia Brasileira.

Para entender melhor o universo do empreendedorismo e principalmente das startups, o Canal 1Bilhão Educação Financeira, convidou Guto Ferreira para uma entrevista exclusiva após a sua participação no evento desenvolvido pelo Grupo Laatus, o Laatus Summit 360º.

Empreendorismo

“Eu acredito muito no empreendedorismo. Então, qual é o passo a passo de quem quer abrir uma startup?”, questiona o Financista do Canal, Fabrizio Gueratto. Ferreira explica, que antes de tudo, é necessário entender que uma startup é uma empresa de base tecnológica, com produtos que possam ser escaláveis.

“A gente costuma dizer que primeira fase é a ideação, ou seja, a construção de uma ideia, validação de um problema, para saber se efetivamente essa ideia terá funcionalidade ou se vai resolver a dor de alguém no mercado”, explica o Especialista em Inovação. Portanto, uma startup visa resolver um problema da sociedade e não somente o do idealizador. “Após a validação da ideia, para saber se ela realmente é uma dor, é necessário analisar o mercado e junto disso criar um protótipo, ou seja, um produto mínimo viável. Para que a partir disso já seja possível escalar ou procurar os primeiros investimentos”, diz.

É necessário ter uma aceleradora?

Gueratto pergunta para Ferreira se é necessário que a startup esteja dentro de uma aceleradora ou incubadora e Guto explica que hoje no Brasil, apesar de ter algumas muito sérias, é como se tivesse uma a cada esquina.

“Hoje em dia parece até farmácia, onde você vai tem uma aceleradora. Mas, as incubadoras já são diferentes, o processo é mais de longo e médio prazo. Mas, não é necessário estar em nenhuma das duas para que uma startup tenha sucesso. O que é realmente é necessário participar de um ecossistema de inovação”.

Muito mais importante do que uma aceleradora ou incubadora, Guto Ferreira explica que a resiliência, planejamento e um bom time, são importantes aspectos para uma startup de sucesso.

Para finalizar, Fabrizio  pergunta o motivo de muitas, quase que a grande maioria, das startups não darem certo.

Quando uma startup pode dar errado?

“Um dos maiores fatores que fazem as startups não irem para a frente, é o ambiente econômico brasileiros, que agora está mudando para o positivo. Mas, ainda é um ambiente que não é favorável para o desenvolvimento destas empresas. Porém, mais importante do que isso, que faz com que muitos quebrem, é a falta de planejamento do próprio empreendedor”, finaliza o Especialista em Inovação.

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