Pix: o que é e como funciona. Recém criado pelo Banco Central, a nova modalidade de pagamento à disposição dos bancos e clientes, promete ajudar a dar mais agilidade e ampliar a circulação monetária no país. Porém, no primeiros dia de funcionamento, ainda em teste, foram realizadas 1.570 transações com o valor médio de R$ 90, de acordo com dados da Agência Brasil. Mais de 50 milhões de chaves já foram cadastrados pelos correntistas interessados em utilizar a nova forma de pagamento.
O sistema funciona por meio de chaves eletrônicas. Cada pessoa física terá direito a até cinco chaves, relacionadas ao CPF. Já as pessoas jurídicas, poderão ter até 20 chaves cadastradas. Podem servir como chaves, o CPF, CNPJ, e-mail, número de telefone celular, entre outros.
A vantagem do Pix é que o dinheiro pode ser recebido em até dez segundos durante todo o dia, indpendente do funcionamento do horário bancário, fato que impõe restrições às outras formas de pagamento eletrônica, como a transferência eletrônica disponível (TED) e o documento de ordem de crédito (DOC).
Pix: Pessoas físicas
Para pessoas físicas e microempreendedores, as transações realizadas por meio do Pix serão gratuitas. A exceção é quando o depósito for fruto da venda de algum bem ou serviço. Já as pessoas jurídicas pagarão taxas pelo uso da nova modalidade. Essas taxas dependem das regras estabelecidas pelas instituições financeiras.
Sucesso estrondoso
Passado o período de testes, o diretor de diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, João Manoel Pinho de Mello, a avaliação é de um sucesso “estrondoso”. Ele explicou que foram encontrados somente problemas pontuais, resolvidos pelos próprios bancos.
Em entrevista à CNN, o diretor disse ainda que o Pix poderá promover uma grande inclusão financeira já que facilita a forma de registrar e transferir pagamentos. Acrescentou ainda que a modalidade é considerada segura e eficaz.
Custos
Se para as pessoas físicas seu uso será gratuito para enviar ou receber transferências e realizar compras, para as pessoas jurídicas o Pix deverá baratear os custos envolvidos na comercialização de produtos, já que o processo não dependerá mais de intermediários, como o que ocorre com o uso das maquininhas de crédito ou débito, conforme levantamento da Agência Brasil.
Para aceitar o Pix, o comerciante deverá avaliar as condições e preços do serviço em sua instituição financeira. É necessário ter uma conta-corrente, uma conta de poupança ou uma conta de pagamento pré-paga. O sistema não está restrito a bancos.
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