Oi prorroga acordo com BTG por fibra óptica; conselho quer remuneração retroativa

O acordo visa dar celeridade aos trâmites

A Oi (OIBR3) comunicou nesta terça-feira (6) que a prorrogação até 9 de abril de acordo de exclusividade com o BTG Pactual (BPAC11) envolvendo aquisição parcial pelo banco de investimentos da InfraCo, divisão especializada em fibra óptica da operadora de telecomunicações, que está em recuperação judicial.

O acordo, assinado com Globenet Cabos Submarinos S.A., BTG Pactual Economia Real Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia e outros fundos de investimento do Grupo BTG, “visa garantir segurança e celeridade às tratativas em curso entre as partes e permitir que os termos e condições dos documentos e anexos relativos à oferta vinculante para aquisição parcial da UPI InfraCo possam continuar a ser negociados”, afirmou a Oi em comunicado ao mercado.

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O advogado Raphael Manhães Martins, conselheiro fiscal da Oi, questionou decisões tomadas recentemente pelo conselho de administração da companhia relacionadas a planos de remuneração de seus administradores. No entender dele, os temas deveriam ser levados à assembleia de acionistas.

No entender dele, os temas deveriam ser levados à assembleia de acionistas. A manifestação de Martins foi divulgada pela Oi anexada à ata de reunião do conselho fiscal, de 28 de março. Martins se refere a decisões do conselho de administração em 27 de janeiro de 2021 – a ata dessa reunião não foi divulgada.

Segundo Martins, nessa reunião de janeiro, o conselho tratou de planos de remuneração via ações para executivos e conselheiros de administração aprovados em assembleia geral da Oi em abril de 2019. O ponto aparentemente mais questionável, a partir da leitura do texto de Martins, refere-se à remuneração dos conselheiros.

Logo depois de aprovado, em 2019, esse plano de remuneração foi suspenso pela Justiça até o encerramento da recuperação judicial da companhia.

Agora, os conselheiros definiram que quando a empresa sair da recuperação, o plano passará a ser válido de forma retroativa, beneficiando os conselheiros da empresa desde 2019.

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