A Usiminas (USIM5) aprovou nesta quinta-feira (17) a retomada das operações do alto-forno 2 da usina de Ipatinga (MG) que foi paralisado em abril logo após os impactos das medidas de isolamento social sobre a demanda de aço do país.
Em fato relevante, a Usiminas afirmou que o religamento do equipamento vai exigir investimento de R$ 67 milhões.
“O retorno do alto-forno está em linha com o compromisso da Usiminas com a geração de resultados sustentáveis, bem como com os esforços perenes da companhia para atendimento da demanda de seus clientes locais”, afirmou a companhia.
Segundo a Reuters, a decisão ocorreu cerca de dois meses depois que o vice-presidente financeiro da Usiminas, Alberto Ono, afirmou em teleconferência com analistas que incertezas sobre a demanda futura de aço impediam a empresa de estimar quando o retorno da operação do alto-forno 2 poderia ocorrer.
Siderurgia
A indústria siderúrgica e de outros materiais usados em setores como de construção, máquinas equipamentos e de veículos tem sido criticada nos últimos meses por problemas de escassez de insumos e reajustes sequenciais de preços.
O setor tem rebatido as acusações afirmando que tem ampliado produção desde meados do ano e que o descasamento entre oferta e demanda gerado pela pandemia deve ser resolvido entre o final deste ano e início de 2021.
Sede
Também nesta quinta-feira, a Usiminas anunciou que decidiu vender o edifício que abriga a sede da empresa em Belo Horizonte por R$ 130 milhões. A venda será feita para a Fundação São Francisco Xavier, criada pela própria Usiminas em 1969.
“A companhia informará, oportunamente, detalhes adicionais a respeito de sua nova sede”, afirmou empresa, que também tem escritórios em São Paulo e Porto Alegre.
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