Ser Educacional (SEER3) anuncia investimento de R$150 mi para educação digital em 2021

Desse montante, cerca de até R$ 100 milhões serão destinados aquisições das chamadas ‘EdTechs’

A Ser Educacional (SEER3) anunciou nesta sexta-feira (11) novo ciclo de investimentos em educação digital de aproximadamente R$ 150 milhões para 2021, incluindo aquisições, citando crescimento da sua base de alunos e aumento da demanda por cursos à distância.

Desse montante, cerca de até R$ 100 milhões serão destinados aquisições das chamadas ‘EdTechs’ e 50 milhões de reais serão investidos no desenvolvimento da plataforma de ensino da empresa, bem como criação de novas modalidades de cursos, conteúdos digitais e aplicações.

“O plano de expansão contempla ainda a retomada da abertura de unidades e polos de ensino a distância, com cinco unidades digitais, que ofertarão cursos híbridos e 100% online e 50 polos de ensino a distância, dedicados a oferta de cursos online”, acrescentou a Ser em comunicado.

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Gestores

De acordo o presidente da Ser Educacional, Jânyo Diniz, as plataformas digitais da empresa receberam cerca de 50 milhões de reais em investimentos nos últimos dois anos em criação de conteúdo e desenvolvimento de novas funcionalidades.

A companhia também informou no comunicado que superou a marca de 200 mil alunos no ensino superior, reflexo do crescimento quase todos os seus segmentos de ensino, com destaque para a nova linha de cursos digitais lançada em junho para graduação e pós-graduação.

3º tri

A Ser Educacional registrou prejuízo líquido ajustado de R$ 1,301 milhão no terceiro trimestre deste ano, revertendo o ganho de R$ 36,185 milhões obtidos em igual período do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado somou R$ 54,816 milhões no mesmo trimestre, queda de 19,8% sobre o intervalo entre julho e setembro de 2019. A margem Ebtida ajustada passou de 23,6% para 20,3% no terceiro trimestre de 2020.

Entre o terceiro trimestre de 2019 e o terceiro trimestre de 2020, a receita líquida caiu 6,7%, para R$ 269,454 milhões, impactada pelos efeitos da covid-19 que geraram aumento das taxas de evasão durante o ano e prolongaram o processo de captação e rematrículas para o mês de outubro, “o que significa que parte do reconhecimento de mensalidades desse trimestre ocorrerá no quarto trimestre”, informou a Ser.

O grupo educacional apresentou resultado financeiro negativo de R$ 32,768 milhões, alta de 50,7% em relação a igual época de 2019, quando atingiu resultado negativo de R$ 21,750 milhões.

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