Recém comprada pela fintech Nubank, a corretora Easynvest está se preparando para oferecer a sua clientela o serviço de conta de pagamentos já em 2021.
Esse movimento é mais um passo rumo à bancarização da empresa que pretende, com isso, avançar sobre um mercado altamente concentrado.
E ela não está só! Ontem (29) o Santander adquiriu 60% da corretora mineira Toro, uma fintech do Bradesco adquiriu a startup DinDin e diariamente são anunciados novidades no setor, desde aumento de crédito, a aquisição ou cashback.
Tudo para cativar, atrair ou reter um público cada vez mais exigente e ao mesmo tempo cansado da rotina dos bancos convencionais, com filas e burocracia para qualquer tipo de operação.
Nubank: a ideia
Segundo o Estadão, a Easynvest pretende tirar a ideia do papel em 2021, após a companhia receber autorização do Banco Central (BC) para operar como uma Sociedade de Crédito Direto (SDC). O pedido foi feito em agosto e a expectativa é que a aprovação saia em seis meses.
Entretanto, o caminho para começar a ter uma conta de pagamentos pode ser encurtado com a chegada do Nubank, que anunciou a compra da corretora há duas semanas e já oferece essa funcionalidade a seus clientes.
O novo produto ajudaria a Easynvst a oferecer valores menores de empréstimo. Hoje, o limite mínimo é de R$ 1 mil.
A corretora não consegue emprestar menos porque tem um custo de R$ 5 nos boletos emitidos para as parcelas das dívidas. Em um empréstimo de R$ 100, por exemplo, dividido em 36 meses, cada parcela sairia por R$ 3.
Não pagaria nem o custo do boleto. Com a conta de pagamentos, o cliente pagaria a parcela da dívida no débito, liberando a corretora de emprestar qualquer valor abaixo de R$ 1 mil.
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