Conselho da Intermédica (GNDI3) avalia proposta de fusão da Hapvida (HAPV3) hoje

A possível combinação de negócios geraria uma empresa com valor de mercado avaliada em R$ 118 bilhões

O conselho de administração do Grupo Notre Dame Intermédica (GNDI3) se reúne nesta segunda-feira (11) para deBater acerca da proposta de fusão encaminhada pela Hapvida (HAPV3).

A possível combinação de negócios geraria uma empresa com valor de mercado avaliada em R$ 118 bilhões.

Presidente da Hapvida, Jorge Pinheiro disse que a fusão cria a maior operadora verticalizada de planos de saúde do mundo, com 13,5 milhões de usuários de planos de saúde e dental. A companhia foi fundada pela família dele em 1979, no Ceará.

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Há interesse

De acordo com o Valor Econômico, há interesse na combinação de negócios por parte da Intermédica, tanto que o encontro do conselho vai buscar, primeiramente, emplacar melhorias na oferta da Hapvida, ou seja, estruturar a proposta de fusão de maneira mais adequada ao Grupo GNDI.

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Inclui-se aí aumento do prêmio por ação e maior equilíbrio no número de conselheiros de cada uma das empresas. Na atual proposta, o prêmio é de 10% e o conselho seria formado por nove integrantes, sendo cinco indicados pela Hapvida, dois pela Intermédica e outros dois independentes.

Veja GNDI3 na Bolsa:

Tratativas

Ainda de acordo com o jornal, as duas empresas já conversavam, informalmente, há alguns anos sobre essa possibilidade, mas o que fez a Hapvida bater à porta da concorrente com uma proposta estruturada, criada pelos bancos BTG e Itaú BBA, foi o último “follow-on” (oferta secundária) da gestora de private equity Bain, principal acionista da Intermédica, que no começo de dezembro, reduziu sua fatia de 20% para 11%. Com a fusão, a Bain – que tem quatro das seis cadeiras do conselho – passaria a ter cerca de 5% da companhia combinada, fatia que poderia ser vendida na bolsa.

Com a fusão, a Bain – que tem quatro das seis cadeiras do conselho – passaria a ter cerca de 5% da companhia combinada, fatia que poderia ser vendida na bolsa.

Apesar de Bain ter reduzido a sua participação para cerca de metade ainda tem uma forte influência nas decisões da Intermédica, uma vez que o acordo de acionistas lhe dá diversos poderes enquanto detém 10% da companhia. Pinheiro acredita que a oferta será aprovada nas atuais condições. “Estamos bem confiantes que a transação será concluída nessas nessas condições. Foi feita com base nas conversas que tivemos no passado”, disse o presidente da Hapvida.

Veja HAPV3 na Bolsa:
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