A BRF (BRFS3), uma das maiores empresas de alimentos do mundo, anunciou ontem (8) um plano de crescimento para os próximos dez anos que abrange uma série de transformações para levar a companhia à liderança do mercado de industrializados.
Segundo o Estadão, a consolidação da empresa no segmento de produtos com alto valor agregado, a ampliação na participação do mercado de pratos prontos, a diversificação de canais e a expansão internacional.
BRFS3: 2030
Conforme o jornal, até 2030, a companhia pretende investir mais de R$ 55 bilhões e espera alcançar uma receita anual superior a R$ 100 bilhões na próxima década. Em 2019, o faturamento da BRF foi de R$ 33,5 bilhões.
Com o anúncio, as ações ON (com direito a voto) da companhia fecharam o dia com alta de quase 9% (+8,69%).
Ambição e tendências
As ambições da empresa caminham lado a lado com as novas tendências de consumo, em parte evidenciadas pelo maior tempo dos consumidores dentro de suas casas por causa da pandemia do coronavírus.
A previsão da BRF é aumentar a parcela do portfólio com alimentos industrializados de 50% para mais de 70%. “Nós colocamos o consumidor como o nosso foco e vamos continuar trabalhando para conhecê-lo e antecipar novas demandas”, disse o presidente da companhia, Lorival Luz, em entrevista ao Estadão/Broadcast Agro.
Âmbito internacional
No âmbito internacional, o mote é a diversificação geográfica, com o estabelecimento de novas bases de produção da BRF, disse o vice-presidente de Mercado Internacional da empresa, Patrício Rohner, durante o evento do anúncio.
Embora a companhia já tenha definido quais serão os novos países em que vai atuar nos próximos dez anos, o executivo afirmou que três regiões chamam a atenção: América do Norte, Europa e África. Ele também reforçou que o principal mercado da empresa no exterior continua sendo o de produtos halal, que seguem preceitos islâmicos de produção e abate.
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