A XP Investimentos analisou o ativo Tenda (TEND3) em seu portfólio e decidiu reiterar a recomendação de compra com preço-alvo em R$ 37,20.
A gestora diz enxergar a prévia operacional de maneira muito positiva, principalmente por “contínuo recorde de vendas”.
Lançamentos
De acordo com a XP, a Tenda lançou 20 empreendimentos durante o quarto trimestre, totalizando o VGV de R$ 885,2 milhões (-10,1% contra o trimestre passado e +5,9% contra o mesmo período do ano passado), somando R$2,7 bilhões durante o ano de 2020 (aumento de 3,5% contra 2019).
O relatório elenca ainda que as vendas brutas atingiram o recorde de R$ 854,7 milhões (+2,2% contra trimestre passado e +27,7% ano contra ano), o que levou seu VSO bruto de 35,0%.
Vendas líquidas
Já as vendas líquidas atingiram também o recorde histórico de R$ 795,2 milhões (+7,2% contra trimestre passado e +29,1% contra ano passado) e VSO líquida de 32,5%.
“Além disso, as unidades repassadas continuaram com bom desempenho e totalizaram R$ 619,8 milhões (-1,0% contra trimestre passado e +12,1% contra o ano passado) devido à normalização dos repasses durante o segundo semestre com a Caixa Econômica Federal”, disse.
Credit Suisse
Para o Credit Suisse, porém, há aspectos negativos como os custos crescentes da companhia e a pressão às margens.
Em relatório, os analistas Daniel Gasparete, Pedro Hajnal e Vanessa Quiroga afirmam que a companhia antecipou seu cronograma como uma forma de evitar o aumento de custos. Em 2020, a companhia encerrou o ano com 91 canteiros ativos, uma alta de 34% ante 2019.
Eles afirmam que, embora tenham uma visão positiva sobre a estratégia, a antecipação pode implicar em uma potencial queima de caixa no quarto trimestre de 2020.
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