A rede de lojas Havan, do empresário Luciano Hang, deve entrar pedir registro para oferta inicial de ações (IPO) ainda este ano.
A varejista catarinense pretendia fazer no primeiro semestre, mas a pandemia do novo coronavírus fez a Hang pisar no freio.
Agora, com a leve melhora do cenário econômico, a empresa de Brusque (SC) prosseguirá com seu plano de abrir capital.
Hang adquiriu, ao longo dos anos, mais de 50 empréstimos junto ao BNDES para transformar a pequena loja do interior catarinense na potência que é, hoje.
Para se ter ideia, a rede possui 143 lojas em funcionamento em 18 estados brasileiros.
Havan: equilíbrio financeiro
A Havan oferece aos clientes um mix de produtos com mais de 100 mil itens nacionais e importados.
Segundo informações do mercado financeiro, o objetivo de Hang é alcançar o equilíbrio entre as vendas online e físicas.
Reportagem do Valor veiculada no primeiro semestre deste ano indicava que a varejista estava em fase de negociação com os bancos de investimento.
Até antes da pandemia, o mercado financeiro esperava entre 20 e 30 IPOs em 2020.
Imbróglio em Joinville
A Justiça negou o pedido de liminar apresentado pelo Ministério Público de Santa Catarina para impedir a concessão de licenças para o início da construção da terceira loja da Havan em Joinville (SC).
“A recente emissão da licença ambiental prévia para o empreendimento da ré Havan não é o suficiente a demonstrar a alegada iminência de sobrevirem danos irreversíveis no imóvel, haja vista que o início das obras depende da concessão da licença ambiental de instalação”, afirmou o juiz Roberto Lepper. A licença prévia foi concedida em junho.
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