Em semana de decisão da taxa Selic, projeções para a inflação chegam a 6,79%

A semana, iniciando o mês de agosto, começa cheia de expectativas. Isso porque, o mercado estava ansioso pelo Relatório Focus, divulgado pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (2), que contém as principais estimativas para o mercado econômico do país.

No entanto, as expectativas para inflação não são muito animadoras. De acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a taxa saiu de 6,56% para 6,79% em 2021.

O número equivale a 17ª alta consecutiva. Além disso, vale lembrar que essa é a semana de decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC sobre a taxa Selic. Portanto, para 2022, a projeção é de 3,80% para 3,81%.

Taxa Selic

As estimativas para a taxa básica de juros (Selic) permaneceram as mesmas. Sendo assim, os especialistas acreditam que o índice ficará em 7% ao ano, depois de três elevações consecutivas. Dessa forma, a expectativa é a mesma para 2022.

Na última modificação, realizada pelo Copom, a taxa subiu em 0,75 ponto, chegando aos 4,25% ao ano. Esse aumento se repetiu três vezes, um ciclo de altas que foi iniciado em março. Em suma, ficou pressuposto que esse novo ajuste também iria subir 0,75 ponto.

“Para a próxima reunião, o Comitê antevê a continuação do processo de normalização monetária com outro ajuste da mesma magnitude. Contudo, uma deterioração das expectativas de inflação para o horizonte relevante pode exigir uma redução mais tempestiva dos estímulos monetários”, informou o comunicado do Banco Central.

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Ilustração aumento da inflação

PIB e Dólar

Da mesma maneira que a taxa Selic, há também expectativas para o futuro do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, assim como o destino do dólar.

O PIB, indicador que mede o desempenho da economia do país, saiu de 5,29% para 5,30% em 2021, nona alta consecutiva. Já para 2022, a projeção permanece em 2,10%, segunda permanência consecutiva.

Vale lembrar que o PIB avançou 1,2% no primeiro trimestre, comparando com o trimestre anterior. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), isso é o equivalente a R$ 2 trilhões. 

Por último, mas não menos importante, as perspectivas para a moeda norte-americana no final deste ano aumentou, saindo de R$ 5,09 para R$ 5,10. A projeção para o dólar em 2022 permanece em R$ 5,20, sétima permanência consecutiva.

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