A Cosan (CSAN3) registrou prejuízo líquido de R$ 174,4 milhões no segundo trimestre deste ano, ante lucro de R$ 418,3 milhões em igual período de 2019.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado caiu 56,5% no comparativo anual, para R$ 517,8 milhões.
Sem ajuste, o recuo do Ebitda seria de 58,2%, para R$ 590,8 milhões, conforme a empresa.
A geração de caixa proforma (FCFE) totalizou R$ 1,1 bilhão, devido à maior captação de recursos na Comgás e Raízen, parcialmente compensada pelo menor caixa gerado.
Já a alavancagem mensurada pela relação entre dívida líquida e Ebitda subiu para 2,4 vezes.
A receita líquida baixou 33,1% no trimestre, para 11,8 bilhões de reais.
O balanço foi divulgado na noite desta segunda-feira (10).
CSAN3: resultados
No segmento sucroenergético, o Ebitda ajustado do segundo trimestre —primeiro da safra 2020/21— da Raízen Energia registrou queda de 18%, atingindo R$ 329 milhões.
O resultado refletiu menor volume próprio de vendas de açúcar, em linha com a estratégia de venda para o ano-safra.
Isso porque o clima mais seco do período possibilitou aumento da concentração de sacarose na cana e crescimento de 5% na moagem, que totalizou 22 milhões de toneladas.
Já a produção de açúcar equivalente foi de 2,7 milhões de toneladas, alta de 12%.
O mix de produção foi de 54% para o açúcar (versus 49% um ano antes), em linha com o planejamento para o ano-safra, com foco na priorização do adoçante.
Na Raízen Combustíveis, a queda na circulação de pessoas e o cenário decorrente da pandemia levou a um Ebitda ajustado negativo em R$ 213,3 milhões.
Veja CSAN3 na Bolsa:
- Acesse 1Bilhão.
Comentários estão fechados.