Com a bolsa de valores (B3) em alta, o número de investidores que querem entrar no investimento em ações da moda aumenta a cada dia. De 2018 para 2019 este número dobrou, passando de 813 mil investidores pessoas físicas para quase 2 milhões.
“A educação financeira promovida pela imprensa e demais influenciadores com certeza ajuda, mas o principal motivo que atrai é a chance de ter uma alta rentabilidade rapidamente. Se o Ibovespa cair por 3 anos seguidos, milhares de pessoas deixarão de investir”, afirma Fabrizio Gueratto, Financista do Canal 1Bilhão Educação Financeira.
Por isso, uma boa forma para quem quer começar a investir pode ser um ETF (Exchange Trade Funds) ou Fundo de Índices, que nada mais é do que um fundo de investimento que investe exatamente nas ações que compõe o Ibovespa. “Desta maneira o investir consegue acessar mais de 70 empresas, com pouco mais de R$ 100,00 e verificar o quanto está disposto a correr risco”, ressalta.
Começar investir em ações
Um investidor iniciante colocar diretamente em ações pode ser muito mais arriscado. Em primeiro lugar, pois talvez ele não tenha dinheiro suficiente para comprar diversas ações e fazer uma diversificação.
Muito provavelmente este investidor também teria grande dificuldade de escolher boas empresas e saber qual o percentual colocar em cada uma delas. Além disso, dependendo do valor, a taxa de corretagem cobrada pela maioria das corretoras impactaria na rentabilidade.
“Esses são apenas alguns dos problemas. Além disso, ele poderia ter o azar de ter sorte. Alocar em uma ação que valorizaria muito rapidamente e achar que é um gênio dos investimentos. Ou poderia acontecer o contrário. Colocar grande parte dos recursos em uma ação que poderia despencar em 3 meses, por exemplo e ele achar que a bolsa de valores não é para ele. Com um ETF essa volatilidade tende a ser menor”.
Algumas gestoras oferecem ETFs. A mais famosa dela, a Black Rock é responsável pelo BOVA11. Somente este ETF é responsável por 83% de todo o volume financeiro deste tipo de investimento na B3. Como todo fundo, o ETF também cobra uma taxa de administração, porém, considerada baixa para um fundo que investe em ações.
O BOVA11, por exemplo, cobra 0,30% ao ano, percentual comparável aos fundos de renda fixa. O BOVA 11 possui grande liquidez, ou seja, é possível ser comprado ou vendido rapidamente. Para conseguir acessá-lo, basta abrir uma conta em uma corretora de valores. Hoje, praticamente todas as corretoras oferecem este investimento. Em 2019, o BOVA11 rendeu 31,38%.
Risco
Apesar de ser um produto interessante para o investidor iniciante, o ETF (BOVA11) pode não ser aconselhável para o investidor mais experiente. Isso porque como ele investe em mais de 70 ações que compõe o Ibovespa, dentro deste portfólio podem ter empresas ruins e que continuarão na carteira independente das notícias e perspectivas.
Por exemplo, a Petrobras (PETR4), no meio do furacão da Lava-Jato continuou no ETF, enquanto que alguns fundos de ações (FIA) se desfizeram da ação e recompraram na baixa. O ETF acaba sendo um fundo engessado, sem gestão ativa. Hoje, as principais ações que compõe o BOVA11 são:
- Vale (VALE3) – 8,09%
- Itaú (ITUB4) – 7,85%
- Petrobras (PETR4) – 6,43%
- Banco Bradesco (BBDC4) – 6,42%
- B3 (B3SA3) – 4,86%
- Petrobras (PETR3) – 4,22%
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