DÓLAR FICA ABAIXO DE R$ 3,80 COM APROVAÇÃO DA REFORMA

“Acreditamos que com a cena de aprovação da Reforma, a Bolsa opere a 125 mil pontos e dólar fique entre R$ 3,60 e R$ 3,70”

 “Acreditamos que com a cena de aprovação da Reforma, a Bolsa opere a 125 mil pontos e dólar fique entre R$ 3,60 e R$ 3,70”

A economia prevista com a Reforma da Previdência é de aproximadamente R$ 1 trilhão, o que vem para estabilizar o déficit público. A aprovação da Reforma é um fato determinante para o mercado brasileiro, visto que com todas as questões políticas nos últimos tempos, a economia do país andava instável. Logo após a leve baixa, a Bolsa se recuperou com recorde, chegando a operar com 106 mil pontos. Atualmente o número de investidores na Bolsa aumentou em 42% somente este ano, isso porque os investidores se sentem mais seguros com a tramitação da Reforma.

Quando a Bolsa cai, em geral o dólar sobe, o que em muito tem a ver não só com as questões internas do país, mas também com as questões externas, que se não favoráveis, podem alterar o valor da moeda americana. De acordo com Fernando Bergallo, Diretor de Câmbio da FB Capital, a aprovação da Reforma é praticamente certa, mas o texto inicial apresentado, de R$ 1 trilhão, é muito difícil de ser reprovado. “No cenário de não aprovação, o que já foi praticamente descartado, estima-se que Bolsa operaria perdendo, operando entre 80 e 90 mil pontos e o dólar a R$ 4,20 ou mais”. Atualmente a moeda americana vem operando abaixo de R$ 3,80, um dos menores patamares desde março deste ano.

Qual valor o dólar pode chegar após aprovação?

O Diretor de Câmbio estima uma boa alta da Bolsa e um valor consideravelmente mais baixo para o dólar. “Nós acreditamos que com a cena de aprovação da Reforma da Previdência, a Bolsa opere a 125 mil pontos e o dólar fique entre R$ 3,60 e R$ 3,70”, afirma. Segundo Bergallo, a aprovação é um fator de extrema importância, mesmo não sendo o único que tem influência sobre o valor da moeda e as oscilações da Bolsa, para ele é necessário pensar além do cenário doméstico. “É importante ressaltar que estas estimativas visam apenas a Reforma, mas o cenário externo também influencia em muito na precificação da moeda”, conclui Bergallo.

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