BOLSA DE VALORES: INVESTIDORES APORTAM MAIS PARA COMPRAR NA BAIXA

O cenário econômico internacional não tem facilitado para os mercados situados em países emergentes, como o Brasil.

“São poucos investidores que tem essa consciência de comprar na baixa. Geralmente os que tem paciência e não buscam rentabilidade de curto prazo”

O cenário econômico internacional não tem facilitado para os mercados situados em países emergentes, como o Brasil. Além dos problemas internos que vem gerando desconfiança nos investidores com relação ao país, a disputa comercial entre Estados Unidos e China vem gerando um clima de insegurança. Com o cenário nebuloso, os investidores tendem a ter mais aversão ao risco, o que leva o dinheiro de mercados descentralizados para economias mais “seguras”. Apesar dessa tendência, alguns investidores que tem uma visão de longo prazo investem na baixa, buscando obter lucro com valorizações futuras.

A Sócia-Diretora da FB Wealth, Daniela Casabona, comentou sobre esses movimentos de mercado. Segundo Daniela, eles podem abrir opções para aqueles investidores com mais sangue frio ou espaço para manobra, que podem aproveitar a janela de baixa para ter benefícios futuros. “Investidores com mais poder de diversificação e menos aversão ao risco sempre aproveitam as janelas de compra da Bolsa para investir mais e buscar lucros mais altos em sua recuperação. Janelas de compra são oportunidades quando a Bolsa tem essas quedas bruscas que fazem investidores buscarem lucros ainda maiores para longo prazo”, explicou.

 De acordo com a Sócia-Diretora, esta opção pela diversificação não é tão simples, é feita apenas por investidores que tem mais apetite ao risco. Os investimentos com a Bolsa de Valores em baixa devem ser levados com cautela e, é claro, sempre pensando no longo prazo. “A porcentagem investida vai depender de quanto a pessoa tem disponível e quanto risco está disposta a correr, não é comum esse tipo de aporte, são poucos investidores que tem essa consciência de comprar na baixa. Geralmente os que tem paciência e não buscam rentabilidade de curto prazo”, finalizou.

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