Foram quatro meses com o alto-forno desligado e a produção interrompida. Um período difícil para Usiminas, provocado pela pandemia do novo coronavírus.
Sem encomendas, a direção da unidade – que fica na cidade de Ipatinga, no Vale do Aço de Minas Gerais -, reduziu jornadas de trabalho de seus funcionários e interrompeu contratos com fornecedores.
Uma fase ruim que vai ficando para trás.
Hoje, o alto-forno 1 foi religado em uma cerimônia que contou com a participação do presidente Jair Bolsonaro.
O primeiro
O alto-forno 1 foi o primeiro a ser instalado na Usiminas, na década de 1960. Ele tem a capacidade de produzir duas mil toneladas de ferro gusa por dia, que é a primeira etapa do processo siderúrgico, considerado um símbolo da siderurgia nacional.
O presidente Bolsonaro disse que a empresa é “um orgulho nacional” e lembrou que a retomada do alto forno faz parte do processo de recuperação econômica do país, afetada pela pandemia de Covid-19.
Ele destacou que apesar da crise econômica mundial provocada pelo novo coronavírus, o Brasil é um dos países que melhor lidou com a questão: “a tendência era de que a economia brasileira crescesse 3% este ano, mas veio o imprevisto. Só que o governo fez a sua parte. O Brasil foi um dos países que melhor lidou com estas questões.”
Otimismo
Para o presidente da Usiminas, Sergio Leite, a retomada do alto-forno 1 é também uma mensagem de otimismo e que reforça o compromisso da companhia com o desenvolvimento do país.
“Esse religamento tem um significado especial para nós, por marcar a confiança da Usiminas no futuro. O ponto mais agudo da crise, vivido em abril, ficou para trás e diversos indicadores sinalizam para uma retomada gradual da economia ao longo do segundo semestre a do próximo ano”, avalia Leite.
A Usiminas tem cerca de seis mil funcionários em Ipatinga e é fundamental para a economia da cidade e também para outros municípios do Vale do Aço de Minas Gerais.
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