O Iguatemi (IGTA3) teve queda de 23% no lucro do segundo trimestre de 2020 ao registrar lucro líquido de R$ 46,3 milhões.
O balanço foi divulgado nesta terça-feira (4).
O resultado da companhia foi afetado pela pandemia do novo coronavírus, inclusivo ainda tem algumas de suas unidades fechadas e a maioria com restrição de funcionamento.
A receita líquida da companhia no período, de R$ 160,9 milhões, foi 14,3% menor ano a ano, refletindo reduções em todas as linhas de negócios, incluindo as de 47,8% com as taxas de administração e de 91,6% nas receitas de estacionamento.
Já o Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) caiu 16,5%, para R$ 114,93 milhões. A margem Ebitda caiu apenas 2 p.p, para 71,4%.
IGTA3: empreendimentos
De acordo com o balanço, atualmente 12 de 16 empreendimentos do portfólio estão em operação, mas com limite de capacidade entre 20% e 50%.
A receita de aluguel foi apenas 2,8% menor, mas o Iguatemi usou um mecanismo de prorrogar os aluguéis com vencimento em abril para outubro.
O Iguatemi também afirmou que descontos por conta do efeito da pandemia serão linearizados por um período de 30 meses.
Além disso, a companhia reduziu fortemente as despesas, com o total excluindo amortização e depreciação caindo 28,8%, para R$ 38,9 milhões.
IGTA3: menor volume de impostos
Conforme a empresa, esse conjunto de medidas, assim como o menor volume de impostos pagos no período, aliviou parcialmente os efeitos negativos da crise.
O Iguatemi fechou junho com uma posição de caixa de R$ 1,2 bilhão, alta de 17% em relação ao fim de 2019, refletindo a captação de R$ 300 milhões em debêntures.
Com isso, a alavancagem medida pela relação dívida líquida/Ebitda subiu de 2,03 para 2,66 vezes, a R$ 1,56 bilhão.
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