Criptomoedas: Economista da FGV elenca vantagens e riscos de investir em ativos digitais

Seguidos por grandes empresas, como a Amazon, BMW, Facebook e o Paypal, os ativos digitais, conhecidos também como criptomoedas, ganham cada vez mais espaço no mercado financeiro. “Realmente, a moeda digital alcançou os mais diversos ramos. No mercado financeiro, o sucesso fica estampado nos grandiosos e relevantes números”, comenta o professor de Economia da IBE Conveniada FGV, Anderson Pellegrino, doutorando em Economia pela Unicamp.

No quesito investimentos, representando a fala do especialista, segundo matéria divulgada pela InfoMoney, o Brasil está saindo na frente de praticamente todos os países do mundo à frente até mesmo dos Estados Unidos no quesito investimentos no ativo.

“Mesmo com a boa aderência dos brasileiros, para muitos, a criptomoeda ainda é um tipo de dinheiro desconhecido. Mas, brevemente explicando, é uma moeda com as mesmas características das cédulas de papel. A grande diferença, é que ela não é impressa pelo governo, sendo utilizada com chaves privadas, de forma 100% digital”, esclarece o especialista.

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Criptomoedas

Utilizadas principalmente como meio de troca, gerando facilidade durantes transações comerciais e reserva de valor, para preservação do poder de compra no futuro, sobre a segurança dos ativos digitais, Anderson Pellegrino comenta que, além das vantagens, existem pontos de atenção ao utilizar esse dinheiro.

De acordo com ele, as empresas têm se aperfeiçoado no quesito segurança de dados, mas por ser uma movimentação totalmente online, alguns riscos ainda continuam sendo evidenciados. “Atualmente, é possível realizar pagamentos sem vincular informações pessoais. Com a criptografia e tecnologia blockchain – uma espécie de livro-razão compartilhado e imutável usado para registrar transações, rastrear ativos e aumentar a confiança, os riscos de ataques cibernéticos suspeitos ficam ainda menores”.

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Bitcoin

Ainda sobre os riscos, na Bitcoin, por exemplo, o professor de Economia explica que caso haja um imprevisto qualquer, em que seja necessário utilizar a reserva de dinheiro com emergência, o investidor pode perder parte do que foi guardado. “O meu conselho é que antes de investir ou poupar moedas digitais, todas as dúvidas sejam esclarecidas com um consultor especializado. Quanto mais informações, menos dúvidas e, consequentemente, menos riscos”, avalia o doutorando.

Sobre o risco de mercado, ele explica que não há garantia sobre o valor de cada unidade. “Assim como o dólar, nas criptomoedas, a variação sobre a valorização e desvalorização de preço acontece com as famosas leis que rodeiam o mercado financeiro, a da oferta e a de procura”.

Contrapartida

Em contrapartida, as vantagens revelam os motivos do grande sucesso desses investimentos. “Uma transferência, por exemplo, é feita com rapidez e sem burocracia. Outro benefício, é que não há despesas significativas com taxas de corretagem e comissões, entre outros”, diz o economista.

Conforme Pellegrino, a acessibilidade também é notável. “Pessoas de outros países podem trocar ativos com os investidores brasileiros, por isso, as movimentações podem acontecer 24horas por dia”. Facilitadas pela blockchain e sem uma instituição financeira por trás, as criptomoedas proporcionam autonomia para os investidores. De acordo com o professor da IBE Conveniada FGV, a privacidade tem sido uma características admirável entre os usuários.

“O mundo está em constante e rápidas transformações. Com o dinheiro, isso não seria diferente. Quando falamos em criptomoedas, não há como negar que as vantagens são inúmeras, mas, volto a reforçar para o público que ainda desconhece esse modelo, antes de qualquer investimento ou transação, procure aprender todos os aspectos. Cada pequeno detalhe pode fazer grandes diferenças”, finaliza Anderson Pellegrino.

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