Vale (VALE3) registra incêndio em instalações na Nova Caledônia em meio a protestos

O foco do incêndio, que teve início às 17h (horário local), foi localizado na mina e infraestrutura associada da empresa.

A mineradora Vale (VALE3) informou nesta segunda-feira (14) a ocorrência de um incêndio em instalações da empresa na Nova Caledônia, à medida que protestos persistem na região.

Segundo a empresa, o foco do incêndio, que teve início às 17h (horário local), foi localizado na mina e infraestrutura associada da empresa.

A Vale afirmou em comunicado que o corpo de bombeiros e forças militares (gendarmes) estiveram no local durante a noite.

“A planta, localizada a 7 km de distância, permanece segura e sob proteção dos Gendarme”, disse, acrescentando que “repudia os atos de violência e reafirma seu comprometimento com a segurança e proteção dos empregados da VNC e da comunidade”.

A companhia já havia comunicado na última quinta-feira a interrupção das operações da Vale Nouvelle-Calédonie (VNC), citando manifestações pró-independência do território francês.

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Paraopeba

A nova estação de captação de água do rio Paraopeba, que teve parte do seu leito contaminado pela lama da barragem da Vale que se rompeu em Brumadinho há quase um ano, só deve ficar pronta em fevereiro. É o que disse a mineradora na última sexta-feira (11) à Comissão Especial de Estudo – Abastecimento Hídrico, da Câmara Municipal de Belo Horizonte.

As obras estavam previstas para serem concluídas em setembro. A nova captação começou a ser construída em outubro do ano passado, após termo de compromisso assinado pela mineradora e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

O antigo sistema de captação do Rio Paraopeba foi construído pelo governo de Minas em 2015 para minimizar os impactos da crise hídrica. Mas, com o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, em janeiro do ano passado, essa captação precisou ser suspensa, já que o rio foi atingido pelos rejeitos.

A preocupação era que, sem a captação de água do rio, houvesse desabastecimento de água em Belo Horizonte e Região Metropolitana. Por isso, a Vale teve que construir o novo sistema, que fica 12 km acima da estrutura com captação suspensa, onde o rio não recebeu lama.

Segundo a comissão, o ofício enviado pela Vale diz que, embora “tenha tomado todas as ações cabíveis para mitigar qualquer impacto no cronograma da obra, a ocorrência de diversos eventos, em especial no ano de 2020, acabou por impactar negativamente o cumprimento dos prazos originalmente pactuados”.

Ainda de acordo com o ofício, uma vazão mínima, de 1 m³ por segundo, mesmo que provisória, iria começar em dezembro, aumentando até chegar a capacidade de 5 m³ por segundo em fevereiro de 2021.

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