A Fundação São Francisco Xavier, braço social da Usiminas (USIM5), está negociando a compra da sede da siderúrgica mineira, em Belo Horizonte. Já há, inclusive, planos para o prédio: transformá-lo em um hospital.
Segundo o Estadão, a venda do imóvel ajudará a reduzir custos. Parte dos funcionários administrativos serão mantidos em um esquema híbrido de trabalho, entre o presencial e o remoto. Com isso, o escritório vai encolher e a ideia seria alugar um andar em um prédio comercial em BH. Os funcionários já estariam sendo comunicados extraoficialmente sobre a mudança.
Para a Fundação, a aquisição, se concretizada, significará a entrada em um importante mercado. A entidade já tem sete unidades de negócio, sendo uma em Cubatão, onde a Usiminas opera uma fábrica, parcialmente paralisada. Procurada a Usiminas e a Fundação não comentaram.
Preço-alvo dos papéis
Analistas do Goldman Sachs atualizaram projeções para siderúrgicas brasileiras listadas na B3, enxergando volumes e preços maiores nos próximos trimestres, de acordo com relatório a clientes nesta terça-feira (24), no qual elevaram os preços-alvo de Gerdau (GGBR4), Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3).
Segundo a Reuters, Thiago Ojea e equipe destacaram os quatro aumentos de preços diferentes implementados desde junho, o que impulsionou os resultados do terceiro trimestre das companhias e deixou os preços do aço brasileiro 25% mais altos do que no segundo trimestre, enquanto veem novos reajustes no horizonte.
“Esperamos que o efeito residual dos recentes aumentos de preços, juntamente com o aumento futuro em dezembro/janeiro, tenham um impacto ainda maior nos resultados do quarto trimestre de 2020 e do primeiro trimestre de 2021”, afirmaram, estimando que o aumento do preço do aço de 5% em novembro, enquanto o preço do contrato automotivo aumente em 25% no Brasil.
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