Se a sua renda mensal é igual ou maior do que R$ 2 mil, você é rico e podemos provar

A renda média per capita, medida pelo IBGE em 2019, apresentou um rendimento mensal de R$ 1.430

O que é ser rico? Por definição, é aquele que possui uma grande quantidade de dinheiro, posses, bens materiais e propriedades. Dessa forma, a outra pergunta que se forma é: o que seria muito dinheiro?

Com a inflação em alta no país, 9,68% no acumulado de 12 meses, a desvalorização do dinheiro é inevitável. Portanto, manter o mesmo padrão de vida acaba tornando-se mais difícil, por isso, é preciso ter ainda mais dinheiro para se tornar rico.

Entretanto, essa impressão acaba discordando da realidade. Isso porque, mesmo que a pessoa tenha o sentimento de que é pouco, se ela ganha mais do que R$ 2 mil mensais, seu patrimônio já é maior do que o de mais da metade dos brasileiros.

De acordo com pesquisas realizadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), realizadas no 4º semestre de 2019, os brasileiros recebem cerca de R$ 1.430 por mês. Com a pandemia, a questão piorou, chegando a uma média salarial de R$ 1.380 mensais.

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Números a serem considerados

Então, você é rico? Na teoria sim, na prática nem tanto. Isso porque, de acordo com o IBGE, se a pessoa ganha R$ 1.500 por mês, tem mais dinheiro. Portanto, ela é mais rica do que 64% das pessoas no país.

Se essa renda aumentar para R$ 3 mil por mês, a mesma já é mais rica do que 89% do restante do país. Em suma, alguém que ganha R$ 10 mil por mês, é mais rico do que 94% dos 200 milhões de brasileiros.

Junto desse contexto, é preciso levar em conta o custo de vida média para se viver no país. De acordo com o instituto nacional, a média de gastos para morar no país, medida em 2020, fica em torno de 1.370,53.

A princípio, a maior parcela é com a habitação (R$ 466,34), seguida das despesas com o transporte (R$ 234,08) e a alimentação (R$ 219,44).

Se sua renda mensal é igual ou maior do que R$ 2 mil, parabens, você é rico e podemos provar; veja como
Ilustração dinheiro brasileiro

Classes sociais

Devido a essas questões de desvalorização do dinheiro brasileiro e uma base de salários baixa, o próprio IBGE estipulou as classes sociais. Esta por sua vez leva em consideração o poder de compra de uma família inteira, ou de pessoas que moram juntas. As classes são divididas em A, B, C, D e E.

Classe A

Os verdadeiros ricos, tanto na teoria como na prática. Dessa forma, na soma de todos os integrantes da casa, o rendimento mensal fica acima de 20 salários mínimos, isto é, mais de R$ 20.900. Se você faz parte dessa parcela, você está entre os mais ricos do Brasil.

Classe B

Na classe B, estão inclusas as famílias que recebem mais de 10 salários mínimos. Com isso, estes possuem até 20 salários mínimos no máximo. Portanto, a renda mensal fica entre R$ 10.450 e R$ 20.090.

Classe C

As famílias com rendimentos totais acima de 4 e até 10 salários mínimos estão enquadrados na classe C, também chamada popularmente de classe média, nem tão rica nem pobre. Dessa maneira, os rendimentos ficam entre R$ 4.180 e R$ 10.450.

Classe D

A classe é composta por famílias com rendimentos acima de 2 e até 4 salários mínimos. Portanto, o  rendimento mensal fica entre R$ 2.090 e R$ 4.180

Classe E

Pertencem a classe mais pobre aqueles que têm a soma dos rendimentos em um valor de R$ 2.090. Isso equivale a 2 salários mínimos atuais. Essas pessoas também são consideradas extremamente pobres.

Portanto, quem tem um rendimento menor do que esse está abaixo da linha da pobre. Atualmente, o Brasil possui um total de 27 milhões de pessoas  na Classe E, o equivalente a 12,8% da população brasileira.

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