As transações no Pix, sistema de pagamentos instantâneos organizado pelo Banco Central (BC), terão limite de valor conforme a titularidade e o horário, por questão de segurança. O teto de boa parte das transações será o limite que o cliente tem hoje para pagamentos com débito.
De acordo com o BC, do lançamento até o fim de fevereiro o débito será a referência para transações de titularidades diferentes feitas com QR Code ou chave não pré-cadastrada em dias e horários úteis, e também para pagamentos realizados durante a noite, e nos fins de semana e feriados.
Segundo a pasta, operações de mesma titularidade realizadas até as 20h em dias úteis, ou de titularidade diferente feitas na internet, ou com chave pré-cadastrada ou ainda cujos dados sejam inseridos manualmente terão como limite o equivalente a 50% do valor máximo das TEDs autorizadas para aquele cliente.
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Já a partir de março do ano que vem, haverá uma flexibilização e algumas transações no Pix poderão ser feitas tendo como limite o teto do cliente para TEDs.
PIX: bancos
Segundo o Valor Econômico, os bancos vinham manifestando preocupação com a segurança nas transações com o Pix, levando em conta o histórico de ataques a caixas eletrônicos, assaltos e sequestros-relâmpago no Brasil.
Em seminário ontem, o diretor de estratégias PME e open banking do Itaú Unibanco, Carlos Eduardo Peyser, disse que os bancos discutiram com o BC o que seria, no Pix, uma transação equivalente às que já oferecem hoje, e concluíram que havia diferença conforme o horário. “O BC acabou acatando, foi um avanço grande.”
Conforme o diretor de segurança corporativa do Itaú, Adriano Volpini, os limites poderão evoluir à medida que o sistema estiver funcionando. “Os limites agora visam mais preservar as pessoas do que limitar as perdas”, disse ele, que também é diretor da comissão executiva de prevenção a fraudes da Febraban.
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