Petrobras (PETR4) conclui venda do campo de Baúna à Karoon e recebe US$ 150 milhões

Petrobras (PETR4) concluiu venda do campo de Baúna à Karoon e recebe US$ 150 milhões

A Petrobras (PETR4) concluiu venda do campo de Baúna à Karoon e recebe US$ 150 milhões. Com a aquisição, a Karoon Petróleo & Gás passa a ser a operadora do campo na Bacia de Santos. O pagamento dos US$ 150 milhões se soma aos US$ 49 milhões já pagos quando da assinatura do contrato, em julho de 2019.

Haverá ainda uma parcela remanescente, estimada em cerca de 40 milhões de dólares, que será paga pela Karoon em 18 meses. As partes também acordaram uma parcela contingente do preço a ser recebida pela Petrobras até 2026, no valor de 285 milhões de dólares, detalhou a petroleira. A informação é da Reuters.

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PETR4: Baúna

O campo de Baúna, que iniciou operações em fevereiro de 2013, registrou produção média de aproximadamente 16 mil barris de óleo por dia e 104 mil metros diários de gás entre janeiro e setembro deste ano, de acordo com a Petrobras.

Ações

As ações da Petrobras (PETR3, R$ 19,75, +3,95%;PETR4, R$ 19,65, +3,75%) saltaram cerca de 4%, acompanhando os preços do petróleo, que ampliavam seu rali da véspera nesta terça-feira, em meio ao dia de eleições nos Estados Unidos, acompanhando uma recuperação em mercados financeiros. Os papéis da PetroRio (PRIO3, R$ 32,43, +3,54%) também subiram forte acompanhando o petróleo.

Dividendos

Em levantamento da FolhaPress, entre janeiro de 2019 e julho de 2020, a Petrobras abriu 48 processos de vendas de ativos, uma média de 2,5 por mês. O número é bem maior do que os 1,4 por mês abertos durante o governo Michel Temer e oito vezes os 0,4 por mês verificados na segunda gestão Dilma Rousseff.

A estatística, elaborada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos), retrata a principal mudança estratégica na companhia sob o comando do economista Roberto Castello Branco, nomeado pelo presidente Jair Bolsonaro para presidir a estatal.

Elogiada pelo mercado e criticada por sindicatos e pela oposição, a gestão Castello Branco acelerou um processo de reposicionamento da empresa, que abandona negócios considerados não prioritários, incluindo energias renováveis, e foca cada vez mais no pré-sal. A mudança ganhou respaldo legal no início do mês, quando o STF (Supremo Tribunal Federal) autorizou a empresa a criar subsidiárias para vender, em processo que tinha como alvo principal o processo de venda de 8 de suas 13 refinarias.

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