Petrobras (PETR4) inicia fase vinculante para venda do Polo Ceará e reajuste de contratos de gás

Petrobras (PETR4) inicia fase vinculante para venda do Polo Ceará e reajuste de contratos de gás

A Petrobras (PETR4) iniciou a etapa vinculante de um processo para venda da totalidade de sua participação em campos de águas rasas no Ceará conhecidos como Polo Ceará, informou a companhia em comunicado nesta quarta-feira (4).

Os ativos envolvidos na operação compreendem os campos de Atum, Curimã, Espada e Xaréu, em operação desde a década de 80, acrescentou a empresa.

A produção média desses campos em 2019 foi de 4,2 mil bpd de óleo e 76,9 mil m³/d de gás, segundo a estatal.

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Contratos de gás

A Petrobras reajustou em 1° de novembro os preços de venda de gás natural para distribuidoras em contratos iniciados em janeiro de 2020, informou a companhia em comunicado nesta quarta-feira (4), no qual destacou que os ajustes estão previstos em contrato e seguem variações nas cotações do petróleo e câmbio.

“O reajuste foi de 26% em US$/MMBtu em relação ao preço do gás de agosto de 2020. Quando medido em R$/m3, o reajuste é de 33%”, detalhou a estatal.

Trimestre

Apesar do aumento no trimestre, os preços do gás natural acumulam uma redução de 38% desde dezembro de 2019, se considerados valores em dólares por milhão de BTU e a taxa de câmbio de 30 de outubro, disse a Petrobras.

Em reais por metros cúbicos, os valores têm queda de 13% no mesmo período, acrescentou a empresa.

Linx

De maneira inesperada, a Petrobras (PETR4) também opinou sobre a compra da Linx (LINX3) pela Stone, junto ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Segundo o Estadão, ao ser instada pelo órgão antitruste, a Petrobras buscou entender a razão do questionamento e identificou que os contratos firmados com as empresas haviam sido assinadas com a BR Distribuidora (BRDT3), que deixou de ser controlada pela estatal, após vendas de ações via oferta em Bolsa.

Mesmo assim, a Petrobras citou em documento entregue ao Cade que, para colaborar com a defesa da concorrência, foi atrás das considerações de sua ex-subsidiária integral. O documento entregue diz que quase todos os postos BR Mania utilizam a solução de automação da Linx.

A BR, assim, disse que pode haver risco em relação à priorização ou à preferência da Stone para integração dos sistemas de gestão da Linx, em detrimento de outros meios de pagamento ou a criação de barreiras de entrada de novas empresas de adquirência (maquininhas).

Apesar disso, afirmou entender que a relação entre os serviços de soluções de pagamento e software de gestão empresarial é de complementariedade. Procuradas, Linx e Stone não responderam até o momento.

Veja PETR4 na Bolsa:

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