Varejo e shoppings deverão continuar pressionados em novembro, diz BB Investimentos

Varejo e shoppings deverão continuar pressionados em novembro, diz BB Investimentos

O BB Investimentos diz acreditar que o segmento de varejo e shoppings deverá continuar pressionado neste mês de novembro.

As informações constam de relatório encaminhado ao mercado onde informa que o Ibovespa encerrou o mês de outubro com uma variação negativa de 0,69%.

“Dentre os fatores que levaram a esse movimento de realização ao final do mês, destacamos as conturbadas eleições americanas e a disseminação do Covid-19 na Europa”, elencou.

Varejo e shoppings deverão continuar pressionados em novembro, diz BB Investimentos

ICON e IMOB

Conforme o documento, o ICON e IMOB seguiram esse movimento de realização em maior intensidade e terminaram o mês com uma variação negativa de 2,9% e 2,5%, respectivamente.

“Ao nosso ver, as preocupações com o alastramento do Covid-19 na Europa pesaram mais no setor varejista e de shoppings, haja vista sua maior exposição à necessidade de eventuais novas medidas de restrição ao comércio físico, o que impacta as expectativas dos investidores quanto à retomada das vendas e margens em patamares pré-pandemia”, disse.

Varejo e shoppings deverão continuar pressionados em novembro, diz BB Investimentos

Novembro

Para a BB Investimentos, no mês de novembro os setores seguirão impactados por um cenário conturbado em decorrência da segunda onda de Covid-19 na Europa e da indefinição da situação fiscal no Brasil.

“Vale observar, contudo, que devemos ver resultados positivos advindos das divulgações referentes ao terceiro trimestre de 2020 das companhias cobertas, o que pode vir a arrefecer a pressão negativa sobre o setor ao longo do mês”, frisou.

MGLU3

O Magazine Luiza (MGLU3) quebrou um paradigma do mercado nacional ao se firmar como a única representante do varejo entre as “blue chips” (nome dado às ações mais confiáveis) do Ibovespa, índice referência para o mercado brasileiro.

Segundo o Estadão, o Magalu fechou a cotação do último dia 5 valendo R$ 178,4 bilhões, pela primeira vez acima da avaliação do Bradesco, segundo banco privado do País, que terminou o dia a R$ 177,3 bilhões.

A empresa agora só está atrás de cinco outras: Vale, Petrobrás, Itaú Unibanco, Ambev e Weg.

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