Oi (OIBR3, OIBR4) estuda abrir capital de futura empresa de infraestrutura óptica, diz jornal

A futura criação da companhia de infraestrutura óptica está prevista no aditamento ao plano de recuperação judicial

O diretor-presidente da Oi (OIBR3, OIBR4), Rodrigo Abreu, disse ontem (21) em reunião virtual promovida pela Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais (Apimec) que a operadora cogita futuramente abrir o capital da InfraCo.

Segundo o Valor, a futura criação da companhia de infraestrutura óptica está prevista no aditamento ao plano de recuperação judicial da Oi aprovado em 8 de setembro.

“A possibilidade futura de, uma vez a InfraCo constituída, com um sócio novo, estando em operação plena, existe sim a possibilidade de uma consideração de IPO [sigla em inglês para oferta pública inicial de ações] no futuro. Obviamente ainda é muito cedo. A companhia ainda está em vias de estruturação. Nós temos de fazer um processo de admissão de um novo sócio”, informou o executivo ao responder perguntas enviadas por acionistas via web. “Sem dúvida nenhuma essa [abertura de capital] é uma das possibilidades. Ela não está definida a priori com prazos e nem com condições pré-estabelecidas mas é uma possibilidade sem dúvida nenhuma.”

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Ativos móveis

Com relação à venda dos ativos móveis da Oi, fechada em leilão judicial realizado em 14 de dezembro, Abreu esclareceu que as receitas geradas pela operação de telefonia celular continuarão a ingressar no caixa da companhia durante boa parte do próximo ano. O lance vencedor, o único apresentado, foi feito por Claro, TIM Brasil e Telefônica, no valor

“A mobilidade ainda permanece, se tudo correr conforme o nosso plano, e não existiria nenhum motivo para achar que vai ser diferente disso, a receita de mobilidade ainda permanece na companhia por praticamente todo o ano de 2021. E nós esperamos um fechamento da operação de venda da móvel ao fim do ano que vem”, disse.

O aditamento ao plano de recuperação judicial prevê o repagamento da dívida com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e na liquidação da venda dos ativos móveis, assim como do empréstimo-ponte contraído pela Oi no início de 2020. Juntas, essas duas dívidas somam cerca de R$ 8 bilhões.

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