Marfrig (MRFG3) comunica alteração nos termos das ofertas de compra de notas

A companhia, juntamente com suas subsidiárias, optou por alterar os termos divulgados ao mercado em 11 de janeiro

A Marfrig alterou os termos das ofertas de compras de notas, de acordo com comunicado encaminhado ao mercado nesta quinta-feira (14).

Conforme o documento, a companhia, juntamente com suas subsidiárias, optou por alterar os termos das ofertas de compra previamente divulgados ao mercado em 11 de janeiro de 2021, que originalmente se tratavam de ofertas de compra em dinheiro a serem realizadas pelo comprador, junto a cada um dos respectivos titulares até o valor máximo de US$ 1.250 bilhão das notas sênior em circulação com remuneração de 6.875% ao ano e vencimento em 2025, emitidas em 19 de janeiro de 2018 pela MARB, e das notas sênior em circulação com remuneração de 7.000% a.a. e vencimento em 2024, emitidas originalmente pela MARB em 15 de março de 2017.

Segundo a empresa, a alteração modifica os termos das ofertas de compra, de forma que o limite agregado será aumentado para US$ 1.750 bilhão.

As demais condições previstas nos documentos das ofertas de compra permanecem inalterados.

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EUA

A extraordinária geração de caixa nos EUA viabilizará a redução da dívida bruta da Marfrig. Pela primeira vez na história, a companhia está usando o dinheiro gerado na operação para resgatar títulos no exterior, um indicativo de que o pagamento de dividendos está cada vez mais perto.

De acordo com o Valor, em uma operação que permitirá uma economia de R$ 1 bilhão em juros, a companhia de Marcos Molina resgatará US$ 1,750 bilhão em títulos que vencem em 2024 e 2025, retirando os papéis de circulação e alongando o prazo de dívida. Do total, US$ 250 milhões vem do caixa da empresa.

O restante será financiado com a emissão de US$ 1,5 bilhão em notes com vencimento em dez anos, operação fechada hoje, como antecipou o Valor PRO. Pelos títulos, a Marfrig pagará 3,95% aos investidores, a menor taxa de uma emissão já feita pela companhia, destaca Daniel Moreli, diretor de tesouraria da empresa, em entrevista ao Valor.

Ao resgatar os papéis, o custo médio da dívida da Marfrig cairá de 5,8% ao ano para próximo de 4% por ano. A troca dos papéis permitirá uma economia anual de US$ 45 milhões em juros. A valor presente, o montante é de R$ 1 bilhão. “Isso é 10% do valor de mercado da companhia”, comparou o vice-presidente de finanças e de relações com investidores do

A trajetória histórica dá uma dimensão do feito alcançado pela Marfrig. Em 2019, última emissão no exterior, o frigorífico emitiu um papel – também de dez anos — com cupom anual de 6,955%. O ambiente de juro baixo no mundo, é claro, contribui, mas a companhia também fez sua parte.

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