Magazine (MGLU3), Carrefour (CRFB3) e Via (VIIA3): confira as varejistas listadas na B3 que mais faturaram em 2020

O levantamento IBEVAR-FIA apresenta todo ano as maiores empresas do setor de varejo

O mercado varejista centraliza grandes negócios e representa uma boa parcela do PIB do Brasil. Por conta disso, o levantamento IBEVAR-FIA 2021, produzido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (IBEVAR) em parceria com a FIA, apresenta todo ano as maiores empresas do setor.

De acordo com os dados, o Carrefour (CRFB3) lidera pelo quarto ano seguido o ranking. Em seguida, vem o Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3) e Lojas Americanas (LAME4).

O peso das 120 maiores companhias no consumo total das famílias brasileiras simboliza 13,6% do varejo de bens. Isto é, uma receita de R$ 4,6 trilhões em 2020. Logo, o faturamento total das mesmas foi de R$ 632,7 bilhões no ano passado.

1 – Carrefour (CRFB3)

Pelo quarto ano consecutivo, o Carrefour é o líder no ranking de faturamento de empresas varejistas, com uma receita bruta de R﹩ 74,7 bilhões em 2020. Em comparação com o ano anterior, houve um crescimento de 20,14%.

Em um contexto em que a cesta básica para uma família com quatro pessoas é quase um salário mínimo, a população busca produtos com valores mais acessíveis.

Dessa forma, a companhia expandiu sua marca e lançou itens para atender a alta procura, como a linha Carrefour Bio, alimentos orgânicos e vegetarianos. Antes, as vendas dos produtos da própria marca eram 4%, agora são 20%.

Em contrapartida, no segundo trimestre de 2021, a companhia apresentou prejuízo em relação ao mesmo intervalo do ano passado, com um lucro líquido de R$ 592 milhões e um déficit de 16,8%.

2 – Grupo Pão de Açúcar (PCAR3)

O Grupo Pão de Açúcar se encontra como vice-líder no ranking produzido pelo IBEVAR, com um faturamento de R$ 55,7 bilhões e alta de 78,3%.

Portanto, o grupo adotou a estratégia de implementar o e-commerce em 2020. Assim, apresentou um efeito positivo, atingindo um faturamento três vezes maior do que o valor acumulado em 2019.

No entanto, no intervalo entre abril e junho deste ano, o Grupo Pão de Açúcar reportou uma queda de 99,4% em relação ao segundo trimestre do ano passado, com um lucro líquido de R$ 2 milhões.

3 – Magazine Luiza (MGLU3)

Em 2020, o Magazine Luiza obteve o maior faturamento da história da companhia, com um total de R$ 36,1 bilhões. Ou seja, apresentou um crescimento bem maior do que no ano anterior. Principalmente, em virtude da expansão do e-commerce, que aumentou mais de 121%.

Desse modo, as vendas na plataforma do Magalu atingiram R$ 9,5 bilhões. Isto é, uma valorização de 64%.

Logo, com a retomada das lojas físicas, no segundo trimestre deste ano, a empresa reportou um lucro de R$ 95,5 milhões. Além disso, as vendas expandiram 60,5%, atingindo R$ 13,7 bilhões.

Unidade Loja Magazine Luiza

4 – Via (VIIA3)

A Via, responsável pela Casas Bahia e Ponto Frio, se encontra em quarto lugar no ranking. A companhia faturou um lucro R$ 34,4 bilhões, assim se desfez dos prejuízos reportados em 2019. Ou seja, um crescimento de 15,44%.

Por certo, a receita líquida apresentou um avanço de 24,4% em comparação com 2019, um valor de R$ 9,47 bilhões.

A propósito, no segundo trimestre de 2021, a Via registrou um crescimento de 103% em relação ao ano passado. O motivo também foi a valorização do e-commerce na pandemia.

5 – Lojas Americanas (LAME3 e LAME4)

O caixa líquido da Lojas Americanas encerrou 2020 com R$ 6,314 bilhões, e a controladora do caixa com R$ 609,2 milhões. Em virtude, sobretudo, do follow on (oferta subsequente de ações) da Americanas com aumento de capital da B2W.

Assim, está em quinto lugar no ranking da IBEVAR-FIA 2021, que apresentou um faturamento de R$ 25,4 bilhões no ano passado, com uma valorização de 14,78%.

Atualmente, a Americanas S.A representa a fusão da Lojas Americanas com a B2W. Assim, a empresa reportou no segundo trimestre em 2021 um lucro líquido de R$ 225 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 36 milhões obtido no mesmo intervalo no ano passado.

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