Magazine Luiza (MGLU3) levanta quase R$ 4 bilhões em oferta secundária de ações

Na operação, foram distribuídas 175 milhões de ações ordinárias

O Magazine Luiza (MGLU3) emitiu 175 milhões de novas ações em sua oferta secundária. Sendo assim, quase R$ 4 bilhões foram movimentados na operação. 

Os novos ativos serão negociados na Bolsa de Valores (B3) ainda este mês, no dia 26 de julho. Logo, a liquidação física e financeira acontecerá um dia depois. 

Operação de follow-on do Magalu

A oferta secundária do Magazine Luiza tem como coordenadores um grupo de dez instituições: Itaú BBA – líder da operação – BTG Pactual, Bank of America Merrill Lynch, J.P. Morgan, Bradesco BBI, Goldman Sachs, Morgan Stanley, Santander, UBS Brasil e XP Investimentos.

O Magalu precificou suas ações a R$22,75 inicialmente. No entanto, ainda nesta quinta-feira (22), a empresa registrou uma queda de 2,37%. Desse modo, o papel foi precificado na operação a R$22,70. 

No caso da venda dos lotes adicionais de 50 milhões de ações da companhia, a operação pode movimentar cerca de R$ 4,6 bilhões no total, estimam os analistas.

Em virtude dessa oferta, o capital social do Magazine Luiza fará R$ 10,0 bilhões, divididos em 6,67 bilhões de ações ordinárias. 

Magazine Luiza (MGLU3) levanta quase R$ 4 bilhões em oferta secundária de ações
Imagem unidade loja Magazine Luiza

Recursos arrecadados

Em resumo, o capital arrecadado na oferta vai custear a nova aquisição do Magazine Luiza, o marketplace de games Kabum!, como divulgado na última semana. Ao fazer o anúncio da compra, suas ações sofreram uma forte alta, chegando a R$23.

Posto que, o valor da aquisição da Kabum! será pago em três etapas. Em primeiro lugar, R$ 1 bilhão à vista. Já a segunda parcela, será ao longo de um ano e meio com uma transferência de 75 milhões de ações ON do Magazine Luiza.

Por último, em janeiro de 2024, a companhia fará um pagamento de até 50 milhões de ações, de acordo com o cumprimento de metas.

Além disso, os recursos arrecadados vão servir para construir novos centros de distribuição, automação e cross docking (método de distribuição) e investir em tecnologia. 

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