A Log-in (LOGN3) reportou lucro líquido de R$ 133,4 milhões no quarto trimestre, alta de 8888,1% ante igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, o resultado R$ 119,9 milhões superior é explicado pelo melhor resultado operacional (EBIT), que superou em R$ 43,1 milhões o quarto trimestre de 2019, bem como o impacto positivo de variação cambial de R$ 30,9 milhões, em função da menor desvalorização do real no período, além de constituição de R$ 59 milhões de IR/CSSL diferidos devido a melhor perspectiva de resultados futuros.
A empresa intermodal, controlada pela Alaska Investimentos, encerrou a sessão de ontem em alta de 2,53%, valendo R$ 14,17, antes da divulgação dos resultados.
Log-in
No acumulado do ano a empresa obteve lucro de R$ 13 milhões, explicado pelo aumento da receita financeira no ano e pelo melhor resultado operacional em comparação com 2019.
Já a receita líquida da Log-In entre outubro e dezembro do ano passado totalizou R$ 321,8 milhões, o que corresponde a um avanço de 21,3% contra os três últimos meses de 2019.
A companhia atribui o resultado ao maior volume transportado pelos navios no segmento Feeder (+36%) e Cabotagem (+4%), ao crescimento no volume de produtos siderúrgicos e granel no TVV e ao incremento na receita de armazenagens em função dos novos serviços prestados no TVV.
Além do lucro, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do último trimestre do ano passado também atingiu recorde de R$ 104,5 milhões, avançando 71,6% ante o mesmo período em 2019.
Balanço
Em relação ao ano de 2020, o indicador bateu recorde após somar R$ 309,5 milhões, superando em 24,7% o resultado auferido em 2019.
Entre as principais cargas movimentadas no quarto trimestre de 2020, a empresa destaca alimentos e bebidas, produtos químicos e petroquímicos, eletrodomésticos, papel, celulose, madeira, MDF, produtos de higiene e limpeza e embalagens.
Segundo o documento, em termos de volume, nos últimos três meses do ano houve o crescimento de 18% no total de contêineres transportados, para 105 mil TEUs. “O crescimento no 4T20 foi impulsionado pelos volumes da Cabotagem (+3,6%) e do Feeder (+36,2%)”.
Ao final de dezembro, a empresa possuía dívida líquida de R$ 685,5 milhões e uma dívida bruta de R$ 1,395 bilhão, com custo médio de 5,7% ao ano.
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