Raia Drogasil (RADL3) reporta lucro líquido de R$198,5 mi no 4º tri, alta de 38,5%

No acumulado do ano, o lucro foi de R$ 579,3 milhões, alta de 6,7%

A Raia Drogasil (RADL3) reportou lucro líquido de R$ 198,5 milhões no quarto trimestre, alta de 38,5% ante igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.

De acordo com o documento, no acumulado do ano, o lucro foi de R$ 579,3 milhões, alta de 6,7%.

Já a participação de mercado alcançou 14,7% no último trimestre, enquanto no mesmo período de 2019 a participação era de 13,7%. A região Norte passou de 3,6% para 6%.

O crescimento nas mesmas lojas (unidades abertas há mais de 12 meses), no comparativo trimestral, foi de 10,2%. A companhia destaca ainda a penetração de 6,3% dos canais digitais, ante 2,3% no quarto trimestre de 2019.

Raia Drogasil (RADL3) registra queda de 60% no lucro do 2TRI
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Raia Drogasil

A companhia afirma que o destaque do ano foi o mercado de medicamentos isentos de prescrição médica (OTC), que avançou 28,1% entre os trimestres. O aumento de participação de OTC no mix de vendas ocorreu pela procura de produtos relacionados à pandemia, como testes de covid-19, álcool em gel, máscaras e vitaminas.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 407,9 milhões entre outubro e dezembro, o que representa alta de 30,75% em relação ao mesmo período de 2019. O Ebitda anual foi de R$ 1,39 bilhão, avanço de 9,4%.

No ano passado a companhia fechou 11 lojas, enquanto a abertura orgânica foi de 240 unidades. Com isso, o número de lojas ao final do trimestre foi de 2.299, em 409 municípios, 53 cidades a mais que no quarto trimestre de 2019. A companhia reiterou a meta de realizar 240 aberturas neste ano e em 2022.

Balanço

As despesas com vendas no trimestre somaram R$ 1,02 bilhão, 17,5% da receita bruta, enquanto no mesmo período de 2019 o montante era de R$ 918,9 milhões, ou 18,3% da receita bruta. A Raia Drogasil afirma que as despesas cresceram em razão da limpeza intensificada de lojas e maiores despesas de entrega, mas o custo relativo caiu em razão do crescimento das lojas maduras acima da inflação.

A dívida líquida ajustada ao final do ano foi de R$ 819,5 milhões, ante os R$ 923,4 milhões registrados ao fim de 2019. O nível de alavancagem, medido pela razão entre a dívida líquida ajustada e o Ebitda, foi de 0,6 vez ao final do ano passado. No terceiro trimestre, o indicador era de 0,9 vezes.

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