Nesta segunda-feira (13), o nome da criptomoeda Litecoin (LTC) movimentou o mercado após uma notícia afirmar que o Walmart (WALM34) passaria a receber a criptomoeda como forma de pagamento.
Os internautas e investidores chegaram a acreditar na falsa notícia. No entanto, com a alta procura do ativo, dentro de minutos, o Litecoin registrou uma alta de 30%.
Porém, de onde surgiu essa criptomoeda e como ela funciona? Confira a seguir:
O que é a Litecoin?
Desenvolvida em 2011, por um ex-funcionário do Google, a Litecoin (LTC) foi uma das primeiras moedas 100% digitais depois da criação do Bitcoin.
Desse modo, as criptomoedas são comparadas por serem as maiores no mercado de ativos digitais. Contudo, elas se diferem em alguns pontos, como nos descontos de taxas. Afinal, o Bitcoin oferece menores taxas de transação e um número maior de operações por segundo.
Normalmente, as pessoas costumam considerar o Bitcoin como o ouro do mundo dos ativos digitais, enquanto isso, a Litecoin é a prata do mercado. Isso porque o ativo foi desenvolvido para ser mais ‘leve’.
A criação da LTC foi baseada nos mesmos fundamentos do Bitcoin. Entretanto, ela aplica tecnologias para alcançar tempos de processamento ainda mais rápidos. Por exemplo, o Atomic Swaps, sistema que libera a troca rápida de diferentes criptos.
Atualmente, a Litecoin que compartilha do mesmo código que o Bitcoin é considerada a sexta maior criptomoeda em termos de valor de mercado.
Valorização da Litecoin
Após a falsa notícia de que o Walmart aceitaria a Litecoin como forma de pagamento em suas lojas, dentro de poucos minutos, a moeda digital chegou a registrar uma alta de 30%.
Posto que, no início da manhã desta segunda-feira (13), o LTC estava avaliado a US$ 175. Em apenas 20 minutos, a criptomoeda registrou US$ 231.
De acordo com o falso comunicado, o Walmart estaria introduzindo a moeda como forma de pagamento em parceria com a Fundação Litecoin, com início previsto para dia 1 de outubro.
“O LTC tem taxas de transação super baixas e transações rápidas, ideal para gerar sinergia com os sistemas de e-commerce do Walmart”, afirmava Charlie Lee, criador e CEO da Litecoin Foundation, em comunicado falso.
Desvalorização da Litecoin
Em seguida, um porta-voz da grande varejista informou que a notícia que havia circulado nesta manhã seria de cunho falso. Com efeito imediato, houve desvalorização da criptomoeda.
Além disso, a empresa ainda comunicou que já entrou em contato com o site que divulgou as falsas informações ao público.
Dessa maneira, por volta das 12h, a Litecoin voltou a despencar. A cripto recuava 2,12%, cotada a US$ 179,54, ao mesmo tempo que o Bitcoin registrou uma queda de 4%, para US$ 44.083.
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