O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, suspendeu uma liminar que paralisava parte das obras do Sistema de Transmissão Gralha Azul, da Engie Brasil Energia (EGIE3), informou a empresa em comunicado ao mercado nesta quinta-feira (10).
Segundo a Reuters, a suspensão da liminar ocorreu por meio do deferimento de pedidos apresentados pela União e pelo Estado do Paraná, na quarta-feira, e de um pedido da própria Engie nesta quinta.
EGIE3: o projeto
O projeto de Gralha Azul tem sido implementado pela Engie desde 2019 e mira o abastecimento de energia elétrica no centro-sul do Paraná. O sistema inclui 15 linhas de transmissão, com cerca de mil quilômetros de extensão, que interligarão dez subestações, segundo a companhia.
Parte das obras de Gralha Azul haviam sido suspensas por uma liminar, após ação judicial que alegou que a implementação das linhas causaria dano ambiental por exigir a derrubada de araucárias no Paraná.
Novembro
Em novembro, a companhia sinalizou que buscaria reverter a liminar, afirmando que o impacto ambiental é baixo e que a empresa fará o replantio de araucária. Na ocasião, também indicou que o empreendimento seguia dentro do prazo.
A empresa
A Engie, anteriormente GDF SUEZ S.A. é um grupo empresarial francês, o segundo maior do mundo no ramo de energia, segundo a Global 500 2010 da revista Fortune. Atua na geração e distribuição de eletricidade, gás natural e energia renovável.
3º tri
O lucro líquido da Engie (EGIE3) ficou em R$ 490 milhões no terceiro trimestre de 2020, queda de 34% ante os R$ 742 milhões do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (5). De acordo com a empresa, o aumento de R$ 303,2 milhões das despesas financeiras líquida afetaram os números.
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