Eletrobras (ELET6): assembleia aprova aumento de capital da Eletronuclear em R$ 1,88 bi

Eletrobras (ELET6): assembleia aprova aumento de capital da Eletronuclear em R$ 1,88 bi

A assembleia geral de acionistas da Eletrobras (ELET6) aprovou ontem (21) um aumento de capital da subsidiária Eletronuclear no valor de R$ 1,88 bilhão, informou a estatal em comunicado.

De acordo com a elétrica, a operação ocorrerá mediante a conversão de créditos de adiantamento para futuro aumento de capital (Afac) de R$ 850 milhões e a conversão de créditos de financiamento no valor de R$ 1,035 bilhão, “ambos pertencentes à Eletrobras”.

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Banco Safra

O Safra reiterou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) das ações da Eletrobras, com preço-alvo para os próximos 12 meses de R$ 53,80, depois de uma reunião exclusiva com a administração da companhia.

Os analistas estão com boas expectativas em relação às negociações para a privatização da empresa, apesar do atraso da operação.

“O processo de privatização pode trazer diversos potenciais de alta para a tese de investimento: (i) plano de desinvestimento; (ii) programas de redução de custos; (iii) melhora na alocação de capital; (iv) melhora na administração de passivos; e (v) melhora dos contratos de geração e transmissão (G&T)”, listou Daniel Travitzky, autor do relatório divulgado pelo banco.

O projeto de desestatização está no Congresso desde o último mês do ano passado. Wilson Ferreira Junior, CEO da Eletrobras, e Elvira Presta, CFO e IRO da companhia elétrica, contaram que alguns aspectos do texto não agradaram membros do Senado, mas houve avanço nas discussões sobre algumas mudanças na proposta, como a criação de um fundo destinado à modernização elétrica no Norte do país e a inclusão de um golden share (ações detidas pelo poder público após a privatização) a ser retido pela União com direitos especiais ainda a ser definidos.

A proposta também prevê a realização de uma oferta primária de ações para diluir a participação estatal na companhia, assim como a criação de uma nova empresa estatal que controlaria a Eletronuclear e a Itaipu. A Eletrobras ainda se tornaria uma corporação sem acionista controlador.

Na avaliação do Safra, a retomada do processo de privatização acontecerá depois que o governo conseguir tratar das questões envolvendo a pandemia do coronavírus.

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