A CSN (CSNA3) estima fechar o ano com desempenho operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado de R$ 11,2 bilhões em 2020, com margem de 35%, de acordo com projeções divulgadas pela siderúrgica nesta quinta-feira (10).
A alavancagem financeira medida por dívida líquida/Ebitda ajustado deve ficar abaixo de 2,5 vezes neste ano e abaixo de 2 vezes no final de 2021, de acordo com as estimativas divulgadas antes de reunião com analistas e investidores nesta quinta-feira.
A projeção para os investimentos (capex) consolidado alcançou R$ 1,6 bilhões em 2020 e R$ 2,8 bilhões de reais em 2021.
Goldman Sachs
Analistas do Goldman Sachs atualizaram projeções para siderúrgicas brasileiras listadas na B3, enxergando volumes e preços maiores nos próximos trimestres, de acordo com relatório a clientes nesta terça-feira (24), no qual elevaram os preços-alvo de Gerdau (GGBR4), Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3).
Segundo a Reuters, Thiago Ojea e equipe destacaram os quatro aumentos de preços diferentes implementados desde junho, o que impulsionou os resultados do terceiro trimestre das companhias e deixou os preços do aço brasileiro 25% mais altos do que no segundo trimestre, enquanto veem novos reajustes no horizonte.
“Esperamos que o efeito residual dos recentes aumentos de preços, juntamente com o aumento futuro em dezembro/janeiro, tenham um impacto ainda maior nos resultados do quarto trimestre de 2020 e do primeiro trimestre de 2021”, afirmaram, estimando que o aumento do preço do aço de 5% em novembro, enquanto o preço do contrato automotivo aumente em 25% no Brasil.
No caso de Gerdau, a equipe do Goldman Sachs reiterou a recomendação de ‘compra’, enquanto o preço-alvo subiu de R$ 24,5 para R$ 25. A estimativa para o Ebitda em 2020 e 2021 passou para R$ 7,2 bilhões e R$ 7,9 bilhões, respectivamente, de R$ 6,6 bilhões e R$ 7,2 bilhões anteriormente.
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