A Cosan (CSAN3) informou nesta quinta-feira (17) que foi aprovada uma reorganização societária pretendida pelo conglomerado de energia e infraestrutura.
Segundo a Reuters, a reorganização consiste na incorporação de sociedades sob controle comum, por meio da qual a Cosan Limited (CZZ) e Cosan Log serão incorporadas pela Cosan.
A CZZ é atualmente a holding do grupo Cosan responsável pela alocação de capital, gestão e governança dos ativos.
A Cosan Log é uma subsidiária direta da CZZ, e, por meio de sua controlada, Rumo S.A., atua no setor de serviços de logística de transporte ferroviário, armazenagem e carregamento portuário de bens, especialmente grãos e açúcar.
Entre os benefícios da incorporação estão o aumento da liquidez das ações do Cosan, ao concentrar os free floats da Cosan e Cosan Logística, além de Cosan Limited.
Ainda, a Cosan passará a ter ADSs negociados, com um acesso maior ao mercado de capitais.
O movimento facilitará futuras captações de recursos, inclusive por meio de ofertas públicas iniciais ou follow ons de outras companhias do Grupo Cosan.
Estima-se que os custos de realização da operação serão de R$ 19 milhões.
3º trimestre
A companhia obteve lucro líquido de R$ 303,8 milhões no terceiro trimestre de 2020, 62,9% a menos do que os R$ 818,9 milhões de 2019.
O período, entre julho e setembro deste ano, corresponde ao segundo trimestre da safra 2019/2020 de cana-de-açúcar, um dos principais ramos de atividade da companhia.
A Cosan relatou lucro líquido ajustado de R$ 272,8 milhões, queda de 43,7% ante os R$ 484,7 milhões no terceiro trimestre de 2019. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cosan somou R$ 1,916 bilhão no terceiro trimestre de 2020, contra R$ 2,188 bilhões no mesmo trimestre de 2019, queda de 12,4%.
Ebitda
O Ebitda ajustado atingiu R$ 1,7 bilhão, alta de 6,2% na mesma base de comparação. A receita líquida da Cosan foi de R$ 17,550 bilhões entre julho e setembro deste ano, queda de 6,9%.
Os investimentos atingiram R$ 723,2 milhões no terceiro trimestre, ante R$ 681,0 milhões no mesmo período de 2019, avanço de 6,2%.
Já a dívida líquida cresceu 23,0% entre os períodos, para R$ 15,937 bilhões. A alavancagem, medida pela relação dívida líquida/Ebitda, fechou em 30 de setembro em 2,7 vezes, ante 1,9 vez em igual data do ano anterior.
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