A Copel (CPLE6) reportou lucro líquido de R$ 1,12 bilhão no quarto trimestre de 2020, alta de 88,4% ante igual período do ano anterior, conforme relatório encaminhado ao mercado.
De acordo com o documento, a Companhia Paranaense de Energia obteve no quarto trimestre de 2019 o lucro líquido de R$ 596,5 milhões.
No acumulado do ano, a Copel registrou lucro líquido de R$ 3,90 bilhões, queda de 89,5% sobre o lucro líquido de R$ 2,06 bilhões em 2019.
Já a receita líquida da empresa no quarto trimestre de 2020 alcançou R$ 5,65 bilhões, em alta de 30,8% sobre o resultado de um ano antes. No ano inteiro de 2020, a receita da companhia foi de R$ 18,6 bilhões, crescimento de 17,4% sobre 2019.
O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do quarto trimestre ficou em R$ 1,30 bilhão, alta de 26,5% sobre o mesmo trimestre de 2019. Para 2020, o Ebitda da Copel alcançou R$ 5,26 bilhões, ganho de 23,8% sobre um ano antes.
Copel
O Conselho de Administração da Copel aprovou a distribuição de proventos intermediários aos acionistas com posição em 31 de março de 2021, no montante de R$ 1.507.448.948,14, sendo que, deste montante, o valor bruto de R$ 134.192.338,44 , serão creditados aos acionistas sob a forma de juros sobre o capital próprio.
A aprovação da reforma do estatuto social da Copel (CPLE6) em assembleia geral extraordinária (AGE) é positiva, uma vez que mostra que a companhia está avançando em governança corporativa, disse a XP Investimentos.
Segundo a corretora, temas como esse ganham ainda mais importância para a Copel após o acionista controlador (Governo do Estado do Paraná) publicar uma carta dizendo que quer se desfazer de parte de sua participação na empresa e potencialmente levantar até R$ 2,8 bilhões sem privatizar a companhia. No anúncio, o governo condicionou seu apoio à migração da Copel do Nível 1 para o Nível 2 de governança corporativa da Bolsa à realização de uma oferta secundária na qual poderia vender papéis.
Na ocasião em que a carta foi divulgada, a XP afirmou que as solicitações do acionista controlador representam um retrocesso em termos de governança corporativa e eleva a percepção de risco da Copel.
A XP manteve a recomendação de compra para a ação, com novo preço-alvo de R$ 7,50 (de R$75 por ação antes do desdobramento).
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