A rede brasileira de fast food Burger King (BKBR3) anunciou que vai aceitar a criptomoeda Dogecoin como forma de pagamento nas compras do seu Dogpper, biscoito crocante para cachorros. A campanha começou na última segunda-feira (26), se estendendo até essa sexta-feira (30).
A novidade faz referência ao nome da criptomoeda, que surgiu a partir de um “meme” de um cachorro. Desta forma, o pagamento pode ser feito por meio de transferências entre carteiras de investimento. No total, o Dogpper custa cerca de 3 Dogecoins.
O Burger King afirmou que o dinheiro acumulado com as compras do biscoito, realizadas com a moeda criptografada, será destinado a doações para as organizações não governamentais, como a Casa dos Bulls e Amigos de São Francisco. Além disso, a empresa também irá doar mais R$ 120 mil para as entidades.
Dogecoin, a criptomoeda “meme”
O Dogecoin ficou conhecido por surgir de um “meme” na internet, em 2013, com a imagem de um cachorro da raça japonesa Shiba Inu. Dessa forma, a grande questão da piada é a expressão facial do animal.
Surpreendentemente, a moeda “meme” decolou. Portanto, atualmente, ela é uma das dez principais criptomoedas em valor de mercado. Todo esse sucesso surgiu mesmo depois do co-criador, Jackson Palmer, ter afirmado que não planejava que o ativo fosse levado a sério.
De acordo com Palmer, o dinheiro criptografado é “controlado por um poderoso cartel de figuras ricas” que “evoluíram para incorporar muitas das mesmas instituições ligadas ao sistema financeiro centralizado existente que supostamente substituiriam”. Em suma, o co-criador do Dogecoin é um crítico ao universo das criptomoedas.
Elon Musk, o fã número 1 da criptomoeda
Já faz algum tempo que Elon Musk, CEO da Tesla e um dos homens mais ricos do mundo, vem elogiando o Dogecoin. De acordo com o milionário, a criptomoeda tem potencial para superar o Bitcoin, com as devidas melhorias que podem acontecer em sua rede.
Musk chegou até a sugerir que aceitaria o criptoativo como forma de pagamento na compra de um dos carros da Tesla, ou mesmo em sua nave espacial, a Space X.
Dessa forma, o CEO da Tesla levou diversos investidores a apoiar a criptomoeda. Com isso, desde janeiro de 2021, o “criptomeme” subiu mais de 6000%, saindo de R$ 0.04 para R$1,99.
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