Nesta terça-feira (20), o presidente Jair Bolsonaro fez críticas à proposta de reforma tributária enviada pelo governo federal.
A autoridade considera um exagero os pontos levantados sobre o Imposto de Renda (IR). Segundo o mesmo, a Receita Federal foi “com muita sede ao pote”.
Portanto, afirmou que os problemas identificados já estão sendo corrigidos com o relator do texto na Câmara, o deputado Celso Sabino (PSDB-PA).
Jair Bolsonaro x Reforma tributária
Em entrevista à Rádio Itatiaia, Bolsonaro afirma que: “Houve um exagero por parte da Economia na reforma tributária, já está sendo acertado com o relator. Realmente, a Receita, no meu entender, foi com muita sede ao pote”.
Por certo, o presidente destaca que caso haja aumento na carga tributária, a proposta pode ser vetada por ele. Ainda assim, não tem nenhum problema em vetar as propostas sugeridas por ele. “Agora, o que nós não podemos fazer é aumentar a carga tributária no Brasil”.
No entanto, ao ser questionado sobre o ministro Paulo Guedes, economizou críticas e pontuou que o mesmo trabalha para a carga tributária não sofrer aumento.
“Paulo Guedes sabe do assunto, obviamente, ele é o nosso Posto Ipiranga, também trabalha para que, no final das contas, não se aumente a carga tributária no Brasil”.
Proposta da Reforma Tributária
A princípio, a proposta de modificações no Imposto de Renda (IR) das pessoas e das empresas, que faz parte da segunda fase da Reforma Tributária, ocasionou inúmeras críticas de empresários, analistas e parlamentares.
O plano inicial desagradou o Palácio do Planalto, que passou a replicar o argumento de Paulo Guedes, o qual se diz contra a reforma tributária se for para fazer ‘errado’.
Após críticas à primeira versão da proposta, o deputado Celso Sabino (PSDB-PA) exibiu um novo texto que modifica o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica de 25% para 12,5%.
Em contrapartida, o político eliminou subsídios de 20 mil empresas em setores como embarcações, aeronaves, farmacêutico e cosméticos. Além disso, a proposta fixa 20% a taxação de dividendos – lucros distribuídos aos acionistas das empresas – que são isentos até o momento.
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