Ambev (ABEV3) tem lucro de R$ 2,274 bilhões no 3º trimestre, recuo de 8,9%

A Ambev (ABEV3) apurou lucro líquido de R$ 2,274 bilhões no 3º trimestre deste ano, um recuo de 8,9% sobre o lucro líquido de R$ 2,497 bilhões em igual período do ano passado, segundo demonstrações financeiras enviadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta quinta-feira. Os valores referem-se aos atribuíveis aos controladores.

A companhia teve receita líquida de R$ 15,6 bilhões de julho a setembro deste ano, um crescimento de 30,5% ante a receita de R$ 11,9 bilhões no mesmo período do ano passado.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 5,07 bilhões no terceiro trimestre deste ano, representando aumento de 15% ante o Ebitda de R$ 4,4 bilhões no mesmo intervalo de 2019.

Ambev (ABEV3) tem lucro de R$ 2,274 bilhões no 3º trimestre, recuo de 8,9%

XP Investimentos

A XP Investimentos retomou a cobertura de Ambev (ABEV3)-2,55% e se diz otimista com a empresa e, consequentemente, com suas ações. A recomendação para o ativo é de compra com preço-alvo de R$ 17,15 até o final de 2021. Com base no valor do fechamento do mercado de sexta-feira (23), o potencial de valorização do papel é de 23,5%.

Segundo a corretora, a visão positiva é sustentada pelo fato que a ABEV3 já foi muito penalizada no ano, sendo agora a hora de apostar nela, tanto pelo potencial estimado de alta quanto pelo patamar atraente de dividendos da empresa.

Neste cenário, a XP enxerga melhora nos volumes de vendas da Ambev no curto prazo, com ajuda de uma potencial recuperação macroeconômica no Brasil, mesmo com o término do auxílio emergencial.

Outro pontos citados são as iniciativas de inovação da empresa, como o Zé Delivery, os CDDs digitais e as novas marcas como Michelob e Beck’s. Além disso, a casa de investimentos vê com bons olhos a busca da empresa para realizar uma transição do atual modelo de negócio, baseado em escala, para um novo mais personalizado e focado no consumidor.

Apesar da boa perspectiva, a XP não deixa de pontuar que ainda há riscos para a companhia no mercado. Dentre eles estão a competição acirrada no Brasil, custos de commodities em alta, real depreciado frente ao dólar e uma possível não recuperação do ambiente macroeconômico do país.

Veja ABEV3 na Bolsa:

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