Guide atualiza carteira semanal de ações com BRKM5, AMAR3, e MOSI3

Saem PCAR3, RENT3, e BEEF3

A Guide Investimentos atualizou sua carteira semanal de ações, válida até 23 de abril, com a entrada dos seguintes ativos: Braskem (BRKM5), Lojas Marisa (AMAR3), e Mosaico (MOSI3).

Estas empresas entraram no lugar de Grupo Pão de Açúcar (PCAR3), Localiza (RENT3), e Minerva (BEEF3).

De acordo com Luis Sales, analistas que assina o documento, a carteira semanal encerrou a última semana em alta, pouco abaixo da performance do seu índice de referência (Ibovespa).

“As bolsas globais tiveram desempenhos positivos, com ritmo de vacinação nos Estados Unidos ainda forte, enquanto dados da região e da China corroboraram para tal perspectiva positiva”, disse.

E acrescentou: “o Ibovespa obteve performance sólida, com o índice subindo em todos os dias da semana, com Brasília em stand-by e bom humor internacional. Dessa forma, acreditamos que a confiança do investidor segue demonstrando sinais de recuperação, porém, as incertezas nas frentes política, econômica e sanitária devem continuar fazendo preço.”

Na Carteira, Vale foi a ação que mais se valorizou na semana, enquanto Pão de Açúcar foi a que mais se desvalorizou.

Guide atualiza carteira semanal de ações com BRKM5, AMAR3, e MOSI3

Guide: trocas

Ainda de aacordo com Sales, a gestora selecionou a Braskem por perspectiva positiva tanto no ponto de vista operacional quanto o possível desinvestimento da Novonor.

Em relação a Lojas Marisa, a Guide se pauta na reabertura das lojas físicas e reavaliação do valuation do setor com possíveis aquisições.

Quanto a Mosaico, a gestora diz enxergar tendência interessante no curto prazo.

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Tese sobre a Vale

A gestora diz ter uma visão construtiva para a Vale. “Ressaltamos o foco do management no controle de custos, além da contínua redução de capex e endividamento. Também os preços de minério continuam em patamares elevados (fruto da menor oferta no mercado), enquanto a empresa negocia a múltiplos descontados”, destacou.

E disse mais: “no curto prazo, os papéis da mineradora devem continuar voláteis, reflexo do fluxo de notícias negativas em torno da empresa dados os danos de imagem à companhia e provisões para pagamento de multas e indenizações. Algo que poderá aumentar o passivo de contingentes da VALE3, além de atrasar também as concessões e licenças ambientais nas operações do Brasil.”

Também disse acreditar que, (i) a forte valorização recente do minério no mercado internacional e (ii) a maior demanda da China por minério de maior qualidade; além (iii) das melhorias operacionais, reflexo da forte redução de custo caixa, deverão compensar os riscos de governança e ambientais da companhia. “Avaliamos a entrada em Vale nesse momento a patamares interessantes, negociada a 3.3x EV/Ebitda, contra uma média de 5.2x do setor.”

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