Energias do Brasil (ENBR3) reporta alta de 4,4% no volume do 1º tri; XP recomenda Compra

O preço-alvo foi posicionado em R$ 21 por ação

A XP Investimentos analisou o ativo Energias do Brasil (EDP), listado sob o ticker ENBR3, em seu portfólio e optou por recomendar Compra com preço-alvo em R$ 21 por ação.

A gestora diz enxergar o resultado operacional no trimestre como positivo, sinalizando uma recuperação da demanda.

“O principal destaque foi o aumento de +4,4% no volume de energia do segmento de distribuição, dividido em +3,9% para a EDP São Paulo e +5,1% para a EDP Espírito Santo”, disse.

E acresentou: “segundo a companhia, o aumento no consumo pode ser explicado por uma manutenção do ritmo de recuperação da atividade industrial, que era observado desde o final do ano passado, após meses de restrições para contenção da pandemia do COVID-19.”

Energias do Brasil (ENBR3) reporta alta de 4,4% no volume do 1º tri; XP recomenda Compra

Energias do Brasil (ENBR3)

De acordo com documento encaminhado ao mercado, a companhia reportou que, ao todo, foram distribuídos 6,6 milhões de MWh, com a classe rural apresentando a maior elevação no período, de 19%, enquanto a distribuição comercial caiu 1,7%.

O trimestre manteve o ritmo de recuperação da atividade industrial observado desde o final do ano passado, após meses de restrições em função das medidas de distanciamento social, com o segmento registrando avanço de 5%.

Já na categoria residencial o incremento é de 5,8%, chegando a mais de 1 milhão de MWh. A companhia também verificou aumento de 2,6% no número de clientes e de 32,4% de unidades migradas para o mercado livre, somando 362 consumidores.

Geração

A geração hidroelétrica atingiu 1.513 GWh, mostrando redução de 5,1% devido ao menor volume de energia vendida em Lajeado e Energest, minimizado pelo aumento do volume de energia na usina Enerpeixe.

A estratégia de sazonalização dos contratos de venda alocou maior volume no primeiro e no terceiro trimestre, devido a postergação do período chuvoso e da expectativa de preços mais elevados. O GSF médio foi de 87,6%, resultando em uma exposição de 204,4 GWh, ao PLD médio de R$ 172,5/MWh para o Submercado SE/CO.

Na comercialização de energia foram 3.892 GWh, queda de 62%, em função da mudança no cenário energético durante o período úmido, uma vez que houve menor precipitação de chuvas, ocasionando a maior volatilidade dos preços e aumento do risco de crédito.

Veja ENBR3 na Bolsa:

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