IPO: precificação da Aeris sai abaixo da faixa; 3R movimenta R$ 690 mi

IPO: precificação da Aeris sai abaixo da faixa; 3R movimenta R$ 690 mi

A produtora de pás para turbinas de energia eólica Aeris precificou nesta segunda-feira (9) sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) a R$ 5,5 por ação, abaixo da faixa estimada pelos coordenadores, de R$ 6,50 a R$ 8,10 cada.

A oferta de ações novas movimentou R$ 834,6 milhões, recursos que a companhia deve usar para modernizar suas duas fábricas e elevar sua capacidade, hoje de cerca de quatro mil pás por ano, parte disso para exportação.

Além disso, acionistas pessoa física venderem fatias correspondentes a R$ 294,6 milhões na oferta secundária. Com isso, a transação movimentou R$ 1,13 bilhão.

Criada em 2010, a Aeris tem duas fábricas no complexo de Pecém (CE). Ela afirma que cerca de 70% do potencial eólico do Brasil está a menos de 500 quilômetros dessas unidades, onde produz equipamentos para Vestas, General Electric, Nordex e WEG.

A Aeris deve estrear no pregão da B3 na quarta-feira (11), negociada sob o ticker AERI3.

IPO

IPO: 3R Petroleum

A 3R Petroleum, companhia especializada na operação de campos maduros de petróleo, precificou nesta segunda-feira sua oferta inicial de ações (IPO) a 21 reais cada, abaixo da faixa estimada pelos coordenadores, de R$ 24,50 a R$ 31,50 por papel.

A operação, que movimentou R$ 690 milhões, consiste apenas da emissão de ações novas, recursos que serão usados pela companhia para comprar mais campos de petróleo da Petrobras, pagar por aquisições já feitas e ampliar a posição de caixa no polo de Macau.

Sócios

Formada em fevereiro de 2014 pelos sócios Ricardo Savini e Daniel Soares, a 3R posteriormente agregou como acionistas um grupo de executivos brasileiros e noruegueses da indústria de petróleo por meio do veículo de investimentos DBO.

O fundo Starboard tem 52,3% do capital da 3R. O veículo da Starboard que tem participação no negócio tem entre os sócios o fundo de private equity Apollo.

Debêntures

Em maio, sócios da empresa emitiram R$ 708 milhões em debêntures, compradas pelo BTG Pactual. Com os recursos, a companhia comprou da Petrobras campos de exploração no Rio Grande do Norte: Macau, Aratum, Serra, Salina Cristal, Porto Carão, Lagoa Aroeira.

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