A Oi (OIBR3, OIBR4) poderá ter ajuda do governo para a venda de seus ativos. Isso porque o ministério das Comunicações pretende favorecer a transação.
O objetivo é evitar a todo custo que a telefônica vá à falência. Por conta disso, o ministro Fábio Faria tem mantido conversas tanto com a companhia, quanto com interessados.
Com articulação dele, a Advocacia-Geral da União mantém conversas com a Anatel para que a agência consiga reduzir a dívida da operadora pela metade.
Entretanto, para que a iniciativa dê frutos, a Oi não pode sofrer qualquer tipo de restrição ou impedimento pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
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Faria também atua junto ao Cade, visto que a negociação envolvendo o consórcio formado por Tim, Vivo e Claro pode ser barrado na autarquia por diminuição da concorrência.
Digital Colony
A Digital Colony, empresa de investimentos de private equity com foco em telecomunicações, tem planos ambiciosos para o Brasil por meio de sua controlada, a Highline, que disputa ativos da Oi.
A companhia norte-americana, que gerencia pelo mundo mais de US$ 20 bilhões em ativos e conta com mais US$ 4 bilhões no fundo dedicado, deixou claro de que não são aventureiros no mercado e têm cacife para bancar ofertas.
Executiva da companhia, Geneviève Maltais-Boisvert disse ao Teletime que a empresa está com o bolso cheio, indicando ter recursos para comprar e até expandir as operações no Brasil.
Por estar ainda em fase de negociações, a executiva não pode falar diretamente sobre a Oi, então não foi possível confirmar se a Highline continua no páreo pela unidade móvel.
Mas ela visualiza no país um cenário propício para oportunidade de ir às compras, embora um crescimento orgânico, construindo rede própria, por exemplo, ainda seja uma possibilidade.
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