Os fundos de investimentos imobiliários são um dos tipos de investimentos mais comuns no país. Por parte dos analistas, são investimentos menos arriscados. Posto que costumam obter um rendimento ordinário.
No primeiro semestre deste ano, a maior parte dos fundos de investimentos imobiliários, cerca de 74% dos listados na Bolsa de Valores, registraram bons resultados aos investidores, de acordo com levantamento da plataforma Smartbrain.
Pensando nisso, trouxemos a definição de cada um, como funcionam e como eles se diferem:
Sobre Fundos Imobiliários
Desse modo, os FIIs são especializados em ativos imobiliários como, por exemplo, compras ou construção de prédios comerciais, shoppings, entre outros. Diferentemente das ações de empresas listadas na B3, o acionista apenas adquire cotas de investimento do fundo.
Entretanto, com a alta valorização do mercado de FIIs, é fundamental que o investidor compreenda a diferença entre os fundos de tijolo (ou de renda) e os de papel (ou de recebíveis).
Fundos de tijolo
Em suma, os fundos de tijolo são compostos por imóveis urbanos ou rurais, com propósitos comerciais ou residenciais. Os lucros desses fundos são gerados a partir da renda da locação, arrendamento ou venda do local.
Assim, os tijolos são caracterizados por imóveis físicos. Ou seja, galpões logísticos, supermercados, prédios de escritórios, hotéis, agências bancárias, hospitais, lojas, lajes corporativas e shopping centers. Portanto, os FIIs de tijolo são vistos como ótimas opções aos investidores que visam a rentabilidade passiva na aposentadoria.
Até mesmo, sem passar pela volatilidade das ações em sua carteira de investimentos. Em contrapartida, o potencial de valorização da aplicação é menor ao longo prazo.
Fundos de papéis
Os fundos de papéis são investimentos de patrimônio em ações, títulos, entre outros ativos listados na Bolsa de Valores e envolvidos no setor imobiliário. Por exemplo, Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI).
Embora o investimento seja no mercado de imóveis, esta opção de fundo de investimentos investe em papéis e títulos, normalmente, em renda fixa.
Desse modo, o intuito dessa opção é gerar lucro a partir do pagamento de juros em função dos investimentos em papéis imobiliários. Por exemplo, Letras Hipotecárias, Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI).
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