A Oi (OIBR3 OIBR4) comunicou ao mercado o início de sua consulta pública para vender a operação de TV por assinatura.
O documento foi protocolado nesta segunda-feira (31), e o BTG BTG Pactual (BPAC11) será o assessor financeiro para a condução da operação.
No documento, a companhia afirma que início do processo se alinha à proposta de aditamento ao plano de recuperação judicial protocolada pela companhia perante a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro em 13 de agosto de 2020.
OIBR3: venda de ativos
Conforme a empresa, a venda do ativo garantirá ao Grupo Oi a execução de sua estratégia de desinvestimento no negócio de TV por assinatura com base na tecnologia DTH, ao mesmo tempo em que possibilitará a manutenção de uma participação importante na geração de receitas de conteúdo a partir da prestação de serviços de TV por assinatura via protocolo IP (IPTV).
Em trecho do comunicado, a empresa afirma que reitera seu compromisso com a execução do plano estratégico e o foco na transformação em maior provedora de infraestrutura de telecomunicações do país, a partir da massificação da fibra ótica e internet de alta velocidade.
R$ 30 bi na unidade de fibra óptica
Presidente da Oi, Rodrigo Abreu disse recentemente que o valor da unidade de fibra poderia chegar até a R$ 30 bilhões.
Isso porque o preço mínimo de R$ 20 bilhões seria apenas o começo e foi definido depois que a operadora de telecomunicações recebeu muitas propostas não vinculantes de interessados em adquirir a empresa.
Ele diz enxergar como “enormes” as perspectivas de crescimento para a unidade, chamada de InfraCo, que pode gerar um Ebitda entre R$ 3 bilhões e R$ 5 bilhões no curto prazo.
“Os múltiplos para o setor geralmente vão de 10 a 20 vezes o Ebitda”, elencou.
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